Atitudes Evangélicas e Humanas do CRS
I. ATITUDES EVANGÉLICAS:
São inspiradas no Evangelho e na maneira de Jesus agir;
São anteriores às atitudes humanas, não apenas por uma questão de terminologia, mas, sobretudo, de sentido. São as atitudes evangélicas que dão suporte espiritual às atitudes humanas.
1. Os 4 Aspectos das Atitudes Evangélicas
Chamado e resposta a Deus compreende todo o processo, deste o CRE até a ERI;
Serviço e Missão: É a dinâmica de toda vocação. Recordemos, por exemplo, a vocação de Moisés. Depois de ouvir o chamado do Senhor na sarça ardente (Ex. 3), sente-se interpelado a dar uma resposta. E responde colocando-se a serviço do Povo de Israel para libertá-lo da escravidão do Egito.
1.1. Chamado
1.1.1. Do Senhor:
É Deus quem chama através dos responsáveis pelo movimento;
Não porque somos os melhores, nem os mais perfeitos, mas porque Deus quer.
1.1.2. A um Amor Maior:
Deus não nos chama para fazer tantas coisas, mas para AMAR MAIS. Exemplo: Marta e Maria (Lc. 10, 38-42);
Pergunta de Jesus a Pedro é sobre o AMOR. “Tu me amas? Tu me amas mais do que estes?” (Jo. 21, 15-19);
O Senhor nos chama para apascentar suas ovelhas.
1.1.3. À Conversão:
Não por obrigação, mas por Dom.
Quando o casal se deixa envolver pela Graça de Deus, apresenta um testemunho de vida que atrai e contagia por osmose.
1.2. Resposta
1.2.1. De Gratuidade (= fortaleza)
Entusiasmo diante das provações. Os Apóstolos se sentiram felizes por terem
sido julgados dignos de sofrer injúrias por causa de Jesus (At. 5, 41);
Fortaleza diante do sofrimento e das críticas.
1.2.2. De Abandono (= confiança)
Jamais estaremos totalmente prontos. Precisamos nos abandonar ao Senhor;
Como Maria, devemos deixar-nos conduzir pelo Espírito;
Ter a confiança de que o Senhor nos inspirará e nos capacitará.
“Não planejeis a vossa resposta” (Jesus aos discípulos).
1.2.3. De Abnegação (= oblação, entrega)
Morrer um pouco para o nosso amor próprio
Doar não só o tempo e os talentos, mas também a nós mesmos.
“Eu desejaria entregar-vos, não somente o Evangelho, mas também a minha própria vida” (São Paulo).
1.3. Serviço
1.3.1. Prestado com Desapego
O casal não é o dono da Equipe, nem deve considerar-se um guardião da ortodoxia. Há casais que são muito tranqüilos, mas quando assumem uma função se tornam ditadores. Sentem como se a Salvação do mundo dependesse dele e de sua atuação.
A missão nas ENS jamais deve ser confundida com “fazer carreira”.
No Evangelho, o poder é compreendido como Serviço: “Quem quiser ser o maior, que seja o último de todos”.
1.3.2. Solicitado ao Casal
Foi como CASAL que Deus os chamou.
Juntos, eles se completam, se enriquecem (psicologia, talentos, etc.)
Unido, o casal é tão forte quanto os deuses.
1.3.3. Exercido em Equipe
A Responsabilidade deve ser exercida não de maneira individual ou autoritária, mas sempre em Equipe – Colegial.
Valor da Colegialidade. Apóstolos - Concílio de Jerusalém (At. 15).
Um Setor trabalha bem quando trabalha em colegiado.
1.3.4. Dentro do Movimento
Sensibilidade às necessidades dos casais. Maria nas bodas de Caná;
Comunhão com o Movimento. Sentir-se integrado ao TODO, não agir apenas por conta própria. Saber que pertencemos a uma realidade que é maior do que nós mesmos.
Parábola da Videira (Jo. 15).
1.3.5. Na Igreja
Não fazer do Movimento um gueto. É bom e necessário conhecer outros movimentos e pastorais, reconhecendo a riqueza de cada um;
Sentir-se integrado na Pastoral Familiar (Diocese – Bispo);
Junto aos SCE, oferecer a própria contribuição como leigos comprometidos e casais cristãos e equipistas.
1.3.6. Enraizados na Palavra e na Eucaristia
Fontes das quais o Casal deve beber constantemente;
“Sem Mim, nada podeis fazer”.
1.4. Missão
1.4.1. Senso de Compromisso
Para evitar a idéia de “carreirismo”;
Exemplo: Nunciatura: auto-indicação para ser Bispo.
1.4.2. Tradição x Modernização
Tradição: o Movimento não começa conosco. Ele já possui uma longa história, que deve ser conhecida e respeitada.
Modernização: saber acolher o “novo”, os jovens. Não se fossilizar.
II. ATITUDES HUMANAS:
1. Valor:
Favorecem o exercício da Responsabilidade;
Enriquecem os Casais;
Podem ser inatas ou adquiridas.
Não há um casal perfeito que preencha todos os requisitos, nem que possua todas estas qualidades.
Às vezes o que falta em um cônjuge, pode ser encontrado em outro.
Pode-se contar também com as riquezas existentes nos demais casais.
E, sobretudo, com a Graça que o Senhor nos oferece.
Essencial: amar o Movimento e, sobretudo, as PESSOAS que o integram.
2. O que um CRS não deve ser:
2.1. Legalista
Coloca a lei acima da pessoa humana: “Dura lex, sed lex” (a lei é dura, mas é lei);
Evangelho: legalismo – motivo maior da briga entre Jesus e os fariseus;
Insiste no cumprimento dos deveres, mas não sabe motivar para o crescimento que eles podem trazer. Exemplo: PCE’s.
Como combater:
Criar motivações;
Despertar para valores;
Saber “dar as razões de nossa esperança”.
2.2. Light
É uma característica de nossos tempos: Pós-modernidade;
Influencia não só na alimentação, mas também nas relações humanas: ninguém quer se comprometer, medo de criar vínculos.
Cultura da superficialidade, das aparências;
O “eu” se torna a medida de todas as coisas. Troca de religião...
Nas ENS dá margem à acomodação e gera um desinteresse por tudo o que se refere ao comunitário, à Equipe, ao movimento.
Como combater:
“Avançar para águas mais profundas”. Não se contentar com a superfície, mergulhar em profundidade;
“Quem quiser salvar sua vida, vai perdê-la”;
Conciliar o aspecto subjetivo (que, bem compreendido, tem um grande valor) com o que é mais objetivo;
Sair de nós mesmos e abraçar propostas que realmente valham a pena.
2.3. Tradicionalista
Se julga o sabedor da Equipe;
Recusa qualquer proposta de mudança ou inovação. “Sempre foi assim”;
Rejeita os mais jovens.
2.4. Moderninho
Concebe o movimento “à sua imagem e semelhança”;
Quer mudar tudo, sem estar atento aos princípios.
3. Como se capacitar para a Responsabilidade:
3.1. Nível Espiritual:
Preservar o equilíbrio do casal: compromissos, responsabilidades, família. Buscar forças no diálogo conjugal (DDS), tempo para si mesmo, etc.;
Orar mais;
Alimentar-se da Palavra e dos Sacramentos.
3.2. Nível Funcional:
Informar-se para conhecer melhor;
Traçar perfil do Setor (faixa etária; história; conselheiros);
Ampliar formação (sessões);
Deixar-se ajudar.
Embora a sigla CRS signifique estritamente “Casal Responsável de Setor”, aqui nós empregamos a sigla em sentido mais amplo, querendo nos referir a todas as funções que um casal pode assumir em um Setor, tais como: Casal Informação, Casal Piloto, Casal Ligação etc.
O mesmo processo aconteceu com os primeiros casais que procuraram o Pe. Caffarel em busca de uma proposta de santidade que pudesse ser vivida no matrimônio. Igual experiência podemos perceber na vida do casal Nancy e Pedro Moncau, que se tornaram pioneiros no florescimento das ENS no Brasil.
No livro de Ezequiel lêem-se palavras duras do Senhor contra os maus pastores que não “fortaleceram as ovelhas fracas, não curaram as doentes, não trataram da que quebrou a perna, não reconduziram a que se desgarrou, não procuraram a que se perdeu...” (Ez. 34, 4). No Evangelho de São João, bem pelo contrário, Jesus define a si mesmo como o “Bom Pastor” (Jo. 10, 11. 14). É, no exemplo e na vida de Jesus, que o CRS encontra motivações para apascentar os irmãos e irmãs que lhe foram confiados.
Paulo afirmava: “Sei em quem acreditei” (2 Tm. 1, 12) e, em outra ocasião: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Flp. 4, 13).
Entre as muitas histórias que se narram sobre o Papa João XXIII existe esta: conta-se, que certa vez, o Papa andava muito angustiado com a responsabilidade que havia recebido. E de tanto se preocupar, já não conseguia mais dormir. Depois de muito refletir e sofrer com este assunto, sentiu, em um momento de oração, uma forte resposta do Senhor que lhe falava: “Dorme tranqüilo, João, quem dirige a Igreja sou eu”.
Um mito grego narra que, no início não havia homem nem mulher separadamente, mas um único ser possuidor de características masculinas e femininas. Zeus, o maior de todos os deuses, ficou impressionado com o poder que aquele ser possuía e, julgando que o poder humano poderia ameaçar o divino, resolveu dividi-lo em dois. Do mito, extraímos duas mensagens: a primeira é que homem e mulher estão sempre em busca um do outro e, quando se unem, encontram a verdadeira felicidade. Mensagem parecida pode ser encontrada na narração bíblica, quando Adão exulta com a criação de Eva. “Esta, sim, é osso de meus ossos e carne de minha carne” (Gn. 2, 23). A segunda mensagem é que, quando homem e mulher se unem, eles conquistam um poder tão forte quanto os próprios deuses.
Aqui alertamos para o risco dos exageros e da radicalização. Cada uma das atitudes que será apresentada, se bem compreendida, é benéfica. Porém, quando se parte para o exagero pode fazer grandes estragos. Mais uma vez, vale a pena recordar a sabedoria dos antigos: “A virtude está no meio”, isto é, no equilíbrio. Fonte Site Interequipes Yahoogrupos
I. ATITUDES EVANGÉLICAS:
São inspiradas no Evangelho e na maneira de Jesus agir;
São anteriores às atitudes humanas, não apenas por uma questão de terminologia, mas, sobretudo, de sentido. São as atitudes evangélicas que dão suporte espiritual às atitudes humanas.
1. Os 4 Aspectos das Atitudes Evangélicas
Chamado e resposta a Deus compreende todo o processo, deste o CRE até a ERI;
Serviço e Missão: É a dinâmica de toda vocação. Recordemos, por exemplo, a vocação de Moisés. Depois de ouvir o chamado do Senhor na sarça ardente (Ex. 3), sente-se interpelado a dar uma resposta. E responde colocando-se a serviço do Povo de Israel para libertá-lo da escravidão do Egito.
1.1. Chamado
1.1.1. Do Senhor:
É Deus quem chama através dos responsáveis pelo movimento;
Não porque somos os melhores, nem os mais perfeitos, mas porque Deus quer.
1.1.2. A um Amor Maior:
Deus não nos chama para fazer tantas coisas, mas para AMAR MAIS. Exemplo: Marta e Maria (Lc. 10, 38-42);
Pergunta de Jesus a Pedro é sobre o AMOR. “Tu me amas? Tu me amas mais do que estes?” (Jo. 21, 15-19);
O Senhor nos chama para apascentar suas ovelhas.
1.1.3. À Conversão:
Não por obrigação, mas por Dom.
Quando o casal se deixa envolver pela Graça de Deus, apresenta um testemunho de vida que atrai e contagia por osmose.
1.2. Resposta
1.2.1. De Gratuidade (= fortaleza)
Entusiasmo diante das provações. Os Apóstolos se sentiram felizes por terem
sido julgados dignos de sofrer injúrias por causa de Jesus (At. 5, 41);
Fortaleza diante do sofrimento e das críticas.
1.2.2. De Abandono (= confiança)
Jamais estaremos totalmente prontos. Precisamos nos abandonar ao Senhor;
Como Maria, devemos deixar-nos conduzir pelo Espírito;
Ter a confiança de que o Senhor nos inspirará e nos capacitará.
“Não planejeis a vossa resposta” (Jesus aos discípulos).
1.2.3. De Abnegação (= oblação, entrega)
Morrer um pouco para o nosso amor próprio
Doar não só o tempo e os talentos, mas também a nós mesmos.
“Eu desejaria entregar-vos, não somente o Evangelho, mas também a minha própria vida” (São Paulo).
1.3. Serviço
1.3.1. Prestado com Desapego
O casal não é o dono da Equipe, nem deve considerar-se um guardião da ortodoxia. Há casais que são muito tranqüilos, mas quando assumem uma função se tornam ditadores. Sentem como se a Salvação do mundo dependesse dele e de sua atuação.
A missão nas ENS jamais deve ser confundida com “fazer carreira”.
No Evangelho, o poder é compreendido como Serviço: “Quem quiser ser o maior, que seja o último de todos”.
1.3.2. Solicitado ao Casal
Foi como CASAL que Deus os chamou.
Juntos, eles se completam, se enriquecem (psicologia, talentos, etc.)
Unido, o casal é tão forte quanto os deuses.
1.3.3. Exercido em Equipe
A Responsabilidade deve ser exercida não de maneira individual ou autoritária, mas sempre em Equipe – Colegial.
Valor da Colegialidade. Apóstolos - Concílio de Jerusalém (At. 15).
Um Setor trabalha bem quando trabalha em colegiado.
1.3.4. Dentro do Movimento
Sensibilidade às necessidades dos casais. Maria nas bodas de Caná;
Comunhão com o Movimento. Sentir-se integrado ao TODO, não agir apenas por conta própria. Saber que pertencemos a uma realidade que é maior do que nós mesmos.
Parábola da Videira (Jo. 15).
1.3.5. Na Igreja
Não fazer do Movimento um gueto. É bom e necessário conhecer outros movimentos e pastorais, reconhecendo a riqueza de cada um;
Sentir-se integrado na Pastoral Familiar (Diocese – Bispo);
Junto aos SCE, oferecer a própria contribuição como leigos comprometidos e casais cristãos e equipistas.
1.3.6. Enraizados na Palavra e na Eucaristia
Fontes das quais o Casal deve beber constantemente;
“Sem Mim, nada podeis fazer”.
1.4. Missão
1.4.1. Senso de Compromisso
Para evitar a idéia de “carreirismo”;
Exemplo: Nunciatura: auto-indicação para ser Bispo.
1.4.2. Tradição x Modernização
Tradição: o Movimento não começa conosco. Ele já possui uma longa história, que deve ser conhecida e respeitada.
Modernização: saber acolher o “novo”, os jovens. Não se fossilizar.
II. ATITUDES HUMANAS:
1. Valor:
Favorecem o exercício da Responsabilidade;
Enriquecem os Casais;
Podem ser inatas ou adquiridas.
Não há um casal perfeito que preencha todos os requisitos, nem que possua todas estas qualidades.
Às vezes o que falta em um cônjuge, pode ser encontrado em outro.
Pode-se contar também com as riquezas existentes nos demais casais.
E, sobretudo, com a Graça que o Senhor nos oferece.
Essencial: amar o Movimento e, sobretudo, as PESSOAS que o integram.
2. O que um CRS não deve ser:
2.1. Legalista
Coloca a lei acima da pessoa humana: “Dura lex, sed lex” (a lei é dura, mas é lei);
Evangelho: legalismo – motivo maior da briga entre Jesus e os fariseus;
Insiste no cumprimento dos deveres, mas não sabe motivar para o crescimento que eles podem trazer. Exemplo: PCE’s.
Como combater:
Criar motivações;
Despertar para valores;
Saber “dar as razões de nossa esperança”.
2.2. Light
É uma característica de nossos tempos: Pós-modernidade;
Influencia não só na alimentação, mas também nas relações humanas: ninguém quer se comprometer, medo de criar vínculos.
Cultura da superficialidade, das aparências;
O “eu” se torna a medida de todas as coisas. Troca de religião...
Nas ENS dá margem à acomodação e gera um desinteresse por tudo o que se refere ao comunitário, à Equipe, ao movimento.
Como combater:
“Avançar para águas mais profundas”. Não se contentar com a superfície, mergulhar em profundidade;
“Quem quiser salvar sua vida, vai perdê-la”;
Conciliar o aspecto subjetivo (que, bem compreendido, tem um grande valor) com o que é mais objetivo;
Sair de nós mesmos e abraçar propostas que realmente valham a pena.
2.3. Tradicionalista
Se julga o sabedor da Equipe;
Recusa qualquer proposta de mudança ou inovação. “Sempre foi assim”;
Rejeita os mais jovens.
2.4. Moderninho
Concebe o movimento “à sua imagem e semelhança”;
Quer mudar tudo, sem estar atento aos princípios.
3. Como se capacitar para a Responsabilidade:
3.1. Nível Espiritual:
Preservar o equilíbrio do casal: compromissos, responsabilidades, família. Buscar forças no diálogo conjugal (DDS), tempo para si mesmo, etc.;
Orar mais;
Alimentar-se da Palavra e dos Sacramentos.
3.2. Nível Funcional:
Informar-se para conhecer melhor;
Traçar perfil do Setor (faixa etária; história; conselheiros);
Ampliar formação (sessões);
Deixar-se ajudar.
Embora a sigla CRS signifique estritamente “Casal Responsável de Setor”, aqui nós empregamos a sigla em sentido mais amplo, querendo nos referir a todas as funções que um casal pode assumir em um Setor, tais como: Casal Informação, Casal Piloto, Casal Ligação etc.
O mesmo processo aconteceu com os primeiros casais que procuraram o Pe. Caffarel em busca de uma proposta de santidade que pudesse ser vivida no matrimônio. Igual experiência podemos perceber na vida do casal Nancy e Pedro Moncau, que se tornaram pioneiros no florescimento das ENS no Brasil.
No livro de Ezequiel lêem-se palavras duras do Senhor contra os maus pastores que não “fortaleceram as ovelhas fracas, não curaram as doentes, não trataram da que quebrou a perna, não reconduziram a que se desgarrou, não procuraram a que se perdeu...” (Ez. 34, 4). No Evangelho de São João, bem pelo contrário, Jesus define a si mesmo como o “Bom Pastor” (Jo. 10, 11. 14). É, no exemplo e na vida de Jesus, que o CRS encontra motivações para apascentar os irmãos e irmãs que lhe foram confiados.
Paulo afirmava: “Sei em quem acreditei” (2 Tm. 1, 12) e, em outra ocasião: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Flp. 4, 13).
Entre as muitas histórias que se narram sobre o Papa João XXIII existe esta: conta-se, que certa vez, o Papa andava muito angustiado com a responsabilidade que havia recebido. E de tanto se preocupar, já não conseguia mais dormir. Depois de muito refletir e sofrer com este assunto, sentiu, em um momento de oração, uma forte resposta do Senhor que lhe falava: “Dorme tranqüilo, João, quem dirige a Igreja sou eu”.
Um mito grego narra que, no início não havia homem nem mulher separadamente, mas um único ser possuidor de características masculinas e femininas. Zeus, o maior de todos os deuses, ficou impressionado com o poder que aquele ser possuía e, julgando que o poder humano poderia ameaçar o divino, resolveu dividi-lo em dois. Do mito, extraímos duas mensagens: a primeira é que homem e mulher estão sempre em busca um do outro e, quando se unem, encontram a verdadeira felicidade. Mensagem parecida pode ser encontrada na narração bíblica, quando Adão exulta com a criação de Eva. “Esta, sim, é osso de meus ossos e carne de minha carne” (Gn. 2, 23). A segunda mensagem é que, quando homem e mulher se unem, eles conquistam um poder tão forte quanto os próprios deuses.
Aqui alertamos para o risco dos exageros e da radicalização. Cada uma das atitudes que será apresentada, se bem compreendida, é benéfica. Porém, quando se parte para o exagero pode fazer grandes estragos. Mais uma vez, vale a pena recordar a sabedoria dos antigos: “A virtude está no meio”, isto é, no equilíbrio. Fonte Site Interequipes Yahoogrupos
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