“Correção Fraterna” - ENS
Por muitos dias fiquei matutando: o quê falar sobre “Correção Fraterna” para nossos irmãos das ENS? Fiz algumas pesquizas, inclusive na Carta Mensal de Novembro, onde este tema é abordado por Frei Raniero Cantalamessa. Fica aqui uma sugestão: quem ainda não leu este artigo, ele está na CM de Novembro/2008 com o título: “Se teu irmão chegar a pecar...”//
Vou ler o Evangelho de onde ele parte para a explanação deste tema. LER: Mt 18,15-20.
Mas, como transferir este ensinamento para nossas vidas? Creio que muitos de nós teremos dificuldade num assunto tão complicado! Complicado porque nós mesmos somos complicados, cheios de não-me-toques, às vezes descompromissados, e o quê mais?//
Depois de muita reflexão cheguei à conclusão de esta Palavra é para mim mesma e que este assunto me incomodou bastante.
Anotei alguns pontos que podem ajudar a mim e a alguns de vocês em várias circunstâncias da vida.
Não erramos porque queremos. Muitas vezes é por descuido ou desconhecimento.
Se achamos que nosso irmão errou, como chegar a ele sem melindrá-lo? A prudência e a delicadeza serão virtudes essenciais par nos achegarmos ao irmão. Não devemos julgar, pois também somos pecadores, frágeis, portanto o diálogo deve ser franco, sincero, vindo de um coração humilde e amigo. O amigo quer o bem do outro, e sem “correção” ou melhor, um alerta, não há melhora, não há crescimento. Muitas vezes a pessoa nem nota que não agiu corretamente em determinada questão, isto acontece por hábito ou mesmo temperamento. Se não é alertada, ela continuará fazendo o “errado”.
A “correção fraterna” deve ser movida pelo “amor fraterno”. Precisamos viver reconciliados. Se as circunstâncias fazem abrir fendas de ressentimento e mágoa, sigamos os conselhos de Jesus, que nos fala da importância do Perdão e da Caridade. Em Lc 17, 1-6 lemos:” Prestai atenção: se o teu irmão pecar contra ti sete vezes, num só dia, e sete vezes vier a ti, dizendo:”Estou arrependido”, tu deves perdoá-lo”.
Atenção: se guardamos mágoa ou ressentimento, a amizade será turva, desconfiada. Os amigos precisam ser transparentes e verdadeiros.
Peçamos a Luz do Divino Espírito Santo para que, com paciência e caridade, sempre possamos dar uma nova chance para nós e para os outros.
É assim que a Igreja de Cristo e também nossas ENS vão se solidificando – no vivermos reconciliados.
Uma pergunta: Viver em comunidade é fácil? // Claro que não! Quanta diferença de temperamentos, criação valores, vivências...O bem viver em comunidade exige a procura da harmonia com os outros, estando cada um sempre pronto a vencer-se e a dominar-se, pois conviver é uma ARTE, arte de dominar-se.
Muitas vezes, somos nós os errados, porém se a pessoa está mesmo errada e não aceita um alerta, a melhor maneira de acordá-la, é ORAR por ela. Mais hora, menos hora, nossas preces produzirão o resultado almejado.
Muitas vezes não sabemos se é melhor corrigir ou deixar passar, falar ou calar?//
Penso que o mais importante é acolher o irmão. A caridade deve falar mais alto, de modo que a “correção fraterna” não seja um julgamento, mas um ato de amor, baseado numa atitude humilde.
O que vocês acham do que se diz hoje em dia:”Não estou nem aí, ele ou ela que se lixe, que se vire”. // Somos responsáveis por nossos irmãos e precisamos nos interessar por eles.
A “Correção fraterna” é um ato de solidariedade praticado com BOM SENSO.
Uma coisa importante: não podemos nos esquecer de que, quem quer corrigir alguém tem de estar disposto a ser corrigido. Tal atitude demonstra humildade, virtude eleita por Deus, pois é inverso ao orgulho, é o pivô da nossa “desgraça”, isto é, a perda da graça de Deus. O orgulho foi o pecado dos nossos primeiros pais, Adão e Eva, os quais nos legaram tal herança.
A “Correção Fraterna” não deve se transformar num ato de acusação ou crítica. Ela deve ser sempre um meio de animar o outro.
Gostaria de deixar aqui algumas palavras do Padre Léo:” humildade não é sinônimo de apatia, é uma atitude de vida, é saber quem somos. Conhecer nossos defeitos, nossas limitações e trabalhar para mudar o que pode ser mudado. Isso exige um CORAÇÃO CURADO. Este é um processo lento e progressivo.
Precisamos nos alimentar com a Palavra de Deus, com os Sacramentos que o Espírito presenteou à Igreja, principalmente os Sacramentos da EUCARISTIA e da RECONCILIAÇÃO”.
O primeiro sinal do cristão é o AMOR e o segundo a HUMILDADE; E PARA Santo Agostinho, “onde há humildade, aí há caridade”.
Falando em caridade, seu aspecto mais difícil é o PERDÂO – e o perdão que é dado com sinceridade ajuda o irmão a se corrigir.
RESULTADO POSITIVO DA CORREÇÃO FRATERNA: O DIÁLOGO FRANCO, pois ele é semelhante ao da mãe com os filhos. Após mostrar o erro, perdoa sempre.
Gravando em nosso coração:
*A Correção Fraterna deve se processar às claras, frente a frente, olho no olho. Indiretas, ironias ou bilhetes anônimos não devem acontecer.
*A pertença a um Movimento obriga seus membros a conhecer o Estatuto e suas Normas a fim de que não sejam infringidas, evitando assim, uma quebra da unidade.
Por muitos dias fiquei matutando: o quê falar sobre “Correção Fraterna” para nossos irmãos das ENS? Fiz algumas pesquizas, inclusive na Carta Mensal de Novembro, onde este tema é abordado por Frei Raniero Cantalamessa. Fica aqui uma sugestão: quem ainda não leu este artigo, ele está na CM de Novembro/2008 com o título: “Se teu irmão chegar a pecar...”//
Vou ler o Evangelho de onde ele parte para a explanação deste tema. LER: Mt 18,15-20.
Mas, como transferir este ensinamento para nossas vidas? Creio que muitos de nós teremos dificuldade num assunto tão complicado! Complicado porque nós mesmos somos complicados, cheios de não-me-toques, às vezes descompromissados, e o quê mais?//
Depois de muita reflexão cheguei à conclusão de esta Palavra é para mim mesma e que este assunto me incomodou bastante.
Anotei alguns pontos que podem ajudar a mim e a alguns de vocês em várias circunstâncias da vida.
Não erramos porque queremos. Muitas vezes é por descuido ou desconhecimento.
Se achamos que nosso irmão errou, como chegar a ele sem melindrá-lo? A prudência e a delicadeza serão virtudes essenciais par nos achegarmos ao irmão. Não devemos julgar, pois também somos pecadores, frágeis, portanto o diálogo deve ser franco, sincero, vindo de um coração humilde e amigo. O amigo quer o bem do outro, e sem “correção” ou melhor, um alerta, não há melhora, não há crescimento. Muitas vezes a pessoa nem nota que não agiu corretamente em determinada questão, isto acontece por hábito ou mesmo temperamento. Se não é alertada, ela continuará fazendo o “errado”.
A “correção fraterna” deve ser movida pelo “amor fraterno”. Precisamos viver reconciliados. Se as circunstâncias fazem abrir fendas de ressentimento e mágoa, sigamos os conselhos de Jesus, que nos fala da importância do Perdão e da Caridade. Em Lc 17, 1-6 lemos:” Prestai atenção: se o teu irmão pecar contra ti sete vezes, num só dia, e sete vezes vier a ti, dizendo:”Estou arrependido”, tu deves perdoá-lo”.
Atenção: se guardamos mágoa ou ressentimento, a amizade será turva, desconfiada. Os amigos precisam ser transparentes e verdadeiros.
Peçamos a Luz do Divino Espírito Santo para que, com paciência e caridade, sempre possamos dar uma nova chance para nós e para os outros.
É assim que a Igreja de Cristo e também nossas ENS vão se solidificando – no vivermos reconciliados.
Uma pergunta: Viver em comunidade é fácil? // Claro que não! Quanta diferença de temperamentos, criação valores, vivências...O bem viver em comunidade exige a procura da harmonia com os outros, estando cada um sempre pronto a vencer-se e a dominar-se, pois conviver é uma ARTE, arte de dominar-se.
Muitas vezes, somos nós os errados, porém se a pessoa está mesmo errada e não aceita um alerta, a melhor maneira de acordá-la, é ORAR por ela. Mais hora, menos hora, nossas preces produzirão o resultado almejado.
Muitas vezes não sabemos se é melhor corrigir ou deixar passar, falar ou calar?//
Penso que o mais importante é acolher o irmão. A caridade deve falar mais alto, de modo que a “correção fraterna” não seja um julgamento, mas um ato de amor, baseado numa atitude humilde.
O que vocês acham do que se diz hoje em dia:”Não estou nem aí, ele ou ela que se lixe, que se vire”. // Somos responsáveis por nossos irmãos e precisamos nos interessar por eles.
A “Correção fraterna” é um ato de solidariedade praticado com BOM SENSO.
Uma coisa importante: não podemos nos esquecer de que, quem quer corrigir alguém tem de estar disposto a ser corrigido. Tal atitude demonstra humildade, virtude eleita por Deus, pois é inverso ao orgulho, é o pivô da nossa “desgraça”, isto é, a perda da graça de Deus. O orgulho foi o pecado dos nossos primeiros pais, Adão e Eva, os quais nos legaram tal herança.
A “Correção Fraterna” não deve se transformar num ato de acusação ou crítica. Ela deve ser sempre um meio de animar o outro.
Gostaria de deixar aqui algumas palavras do Padre Léo:” humildade não é sinônimo de apatia, é uma atitude de vida, é saber quem somos. Conhecer nossos defeitos, nossas limitações e trabalhar para mudar o que pode ser mudado. Isso exige um CORAÇÃO CURADO. Este é um processo lento e progressivo.
Precisamos nos alimentar com a Palavra de Deus, com os Sacramentos que o Espírito presenteou à Igreja, principalmente os Sacramentos da EUCARISTIA e da RECONCILIAÇÃO”.
O primeiro sinal do cristão é o AMOR e o segundo a HUMILDADE; E PARA Santo Agostinho, “onde há humildade, aí há caridade”.
Falando em caridade, seu aspecto mais difícil é o PERDÂO – e o perdão que é dado com sinceridade ajuda o irmão a se corrigir.
RESULTADO POSITIVO DA CORREÇÃO FRATERNA: O DIÁLOGO FRANCO, pois ele é semelhante ao da mãe com os filhos. Após mostrar o erro, perdoa sempre.
Gravando em nosso coração:
*A Correção Fraterna deve se processar às claras, frente a frente, olho no olho. Indiretas, ironias ou bilhetes anônimos não devem acontecer.
*A pertença a um Movimento obriga seus membros a conhecer o Estatuto e suas Normas a fim de que não sejam infringidas, evitando assim, uma quebra da unidade.
Colaboração generosa da estimada Heloisa do Roberto equipe 131 Setor B Rio V.
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