terça-feira, 31 de março de 2009

Ser Equipista


Ser Equipista
Sou SCE das Equipes de Nossa Senhora, desde o ano de 2001, portanto, há bem menos tempo que muitos dos que lêem esta mensagem.
Embora há tão pouco tempo nas Equipes, sinto-me equipista, sou um SCE equipista e, tomo a liberdade de observar alguns pontos para reflexão.
1) Ser Equipista não é mérito, mas antes um compromisso. Compromisso que livremente o casal (não apenas um dos cônjuges), assume diante de Deus e de uma pequena comunidade de até sete casais.
Certamente imprevistos acontecem, mas quando é uma constante que um cônjuge vá só à reunião mensal, é preciso repensar o caminho do casal na equipe. Relembro que o compromisso foi assumido livremente. Vocês foram convidados, homem e mulher, o casal, a participarem do movimento das ENS, e quando se aceita um convite feito na liberdade, espera-se também que a resposta seja livre.
2) A Espiritualidade. Aqui está um ponto essencial no Movimento e, talvez, alguns casais ainda não despertaram para a sua importância. É fundamental para um casal equi­pista que ele se alimente na espiri­tualidade conjugal. O casal se fortalecerá espiritualmente nas reu­niões mensais, nos momentos de vida do Movimento, nas missas, nos retiros anuais.
É a espiritualidade conjugal um diferencial para o equipista, pois é ela que favorece a mútua compreensão do casal sobre os desígnios do Deus Amor Misericordioso para o seu matrimônio cristão. Sem a espiritualidade conjugal, faltará o fermento que favorece o crescimento em santidade do casal, na vida a dois e no lar.
3) Os Pontos Concretos de Esforço. Todos os anos, em todas as suas reuniões, talvez, casais lamentam não ter cumprido a contento os PCE. No entanto, faz-se necessário um questionamento: Por que todos os anos lamentamos as mesmas coisas e não mudamos nosso agir? Talvez estejamos frisando apenas os pontos concretos e esquecendo o esforço!
Para a realização dos PCE, exige-se um esforço, uma vontade viva, um desejo de melhorar, um impulso que nos leve a sair do comodismo e praticar o compromisso assumido, não pelo compromisso, mas porque é meio de santificar-nos, motivo pelo qual nos tornamos equipistas.
Me pergunto: como um casal equipista pode pertencer ao Movimento se ele não faz a Oração Conjugal? Não disponibiliza tempo para o Dever de Sentar-se? Não procura colocar para a vivência cotidiana uma autêntica Regra de Vida? Não procura se esforçar para participar do Retiro Anual? Descuida da Escuta da Palavra e, mais ainda, da Meditação? Será este um casal equipista?
Sabemos que os PCE não são a meta. A meta é viver melhor o batismo numa espiritualidade que brota do sacramento do Matrimônio. Mas os PCE são meios que favorecem ao casal uma constante reflexão e atua­ção na vida conjugal dos compromissos batismais. Não deveriam ser tratados como um peso, mas como um impulso a constantemente nos lançarmos para frente, para favorecer a caminhada a dois. Por isso, os PCE não são opcionais, mas fazem parte da vida de quem quer ser equipista de Nossa Senhora.
Casais que não participam da vida de equipe, não fazem o Retiro Anual, não se esforçam para cumprir os demais PCE, serão ainda equipistas, ou apenas estão no Movimento, distantes, porém, da sua mística e carisma?
4) Voltar ao primeiro amor.
Quando o casal foi convidado a participar do Movimento, foi pilotado e passou a integrar as Equipes, certamente terá experimentado o primeiro amor ao Movimento. Foi como aquele primeiro amor de juventude, a descoberta de algo novo e bom.
Passaram-se os anos. Vieram as alegrias, as dificuldades, os sofrimentos, as angústias, as esperanças, as luzes e as trevas, o amadurecimento. Tudo isto vivido em equipe. Também vieram os muitos outros compromissos, os filhos, as obrigações com trabalho, Igreja e, assim, o cansaço, o comodismo e, por vezes, o esquecimento do primeiro amor.
É necessário, a cada Reunião de Equipe, uma volta ao primeiro amor. Retomar o que foi vivenciado naqueles primeiros anos de Movimento. Faz-se necessária uma volta ao princípio e, ainda hoje, perguntar-se: Por que entrei no movimento das Equipes de Nossa Senhora? E uma pergunta ainda mais profunda: desejo continuar equipista?
É importante que os casais possam responder com sinceridade de coração a estas perguntas. Possam fazer uma reflexão séria sobre a sua pertença ao Movimento. Que a resposta não seja de comodismo ou desânimo, mas um redescobrir o primeiro amor e voltar a assumir seus compromissos com a equipe e com toda a família equipista.
As Equipes de Nossa Senhora estão espalhadas por todo o mundo, mas precisamos continuar a levar a espiritualidade conjugal a tantos outros casais (não é necessário fazê-los equipistas para isso), para que eles possam descobrir a importância do matrimônio, onde os cônjuges se valorizem e se santifiquem mutuamente e possam ser testemunhas vivas de um verdadeiro amor a dois, e os dois vivam o amor com seus filhos e sejam evangelizadores, neste mundo que ainda não conhece Jesus Cristo.
Que o Deus, rico em misericórdia, abençoe a todos!
Pe. Sérgio Rodrigues
SCE Setor B
Juiz de Fora/MG
Fonte: Carta Mensal Maio/2007

segunda-feira, 30 de março de 2009

Intenções do Papa Bento XVI Para o Ano de 2009


Intenções do Papa Bento XVI Para o Ano de 2009
Todos os anos, o Papa na sua «solicitude por todas as Igrejas» (cf. 2 Cor 11, 28), entrega ao Apostolado da Oração suas intenções de oração de cada mês, para que sejam divulgadas entre os fiéis, e que estes que possam se unir em oração.
Intenções de Sua Santidade para o mês de JANEIRO DE 2009Intenção Geral: A fim de que a família seja sempre mais local de formação à caridade, de crescimento pessoal e de transmissão da fé.Intenção Missionária: Para que as diversas confissões cristãs, conscientes da necessidade de uma nova evangelização nesta época de profundas transformações, se comprometam em anunciar a Boa Nova e em caminhar rumo à plena unidade de todos os cristãos, para oferecer, assim, um testemunho mais crível do Evangelho.Intenções de Sua Santidade para o mês de FEVEREIRO DE 2009Intenção Geral: A fim de que os Pastores da Igreja sejam sempre dóceis à ação do Espírito Santo em seu ensinamento e em seu serviço ao povo de Deus.Intenção Missionária: Para que a Igreja na África encontre vias e meios adequados para promover, de modo eficaz, a reconciliação, a justiça e a paz, segundo as indicações da II Assembléia Especial para a África do Sínodo dos Bispos.Intenções de Sua Santidade para o mês de MARÇO DE 2009Intenção Geral: A fim de que o papel das mulheres seja mais apreciado e valorizado em cada nação do mundo.Intenção Missionária: Para que os Bispos, os presbíteros, as pessoas consagradas e os fiéis leigos da Igreja Católica na República Popular da China, à luz da carta que lhes foi endereçada pelo Papa Bento XVI, se comprometam a ser sinal e instrumento de unidade, de comunhão e de paz.Intenções de Sua Santidade para o mês de ABRIL DE 2009Intenção Geral: A fim de que o Senhor abençoe o trabalho dos agricultores com uma colheita abundante e torne os povos mais ricos sensíveis ao drama da fome do mundo.Intenção Missionária: A fim de que os cristãos, que atuam nos territórios em que as condições dos pobres, dos fracos, das mulheres e das crianças são mais trágicas, sejam sinal de esperança, graças a seu corajoso testemunho do Evangelho da solidariedade e do amor.-Intenções de Sua Santidade para o mês de MAIO DE 2009Intenção Geral: A fim de que os leigos e as comunidade cristãs se tornem responsáveis promotores das vocações sacerdotais e religiosas.Intenção Missionária: A fim de que as Igrejas católicas de recente fundação, gratas ao Senhor pelo dom da fé, estejam prontas a participar da missão universal da Igreja, oferecendo sua disponibilidade a pregar o Evangelho em todo o mundo.Intenções de Sua Santidade para o mês de JUNHO DE 2009Intenção Geral: A fim de que a atenção internacional aos países mais pobres suscite uma ajuda mais concreta, em particular para aliviar o sufocante peso da dívida externa.Intenção Missionária: A fim de que as Igrejas particulares atuantes nas regiões marcadas pela violência sejam amparadas pelo amor e pela solidariedade concreta de todos os católicos do mundo.Intenções de Sua Santidade para o mês de JULHO DE 2009Intenção Geral: A fim de que os cristãos no Oriente Médio possam viver sua fé em plena liberdade e ser instrumento de reconciliação e de paz.Intenção Missionária: A fim de que a Igreja seja germe e núcleo de uma humanidade reconciliada e reunificada na única família de Deus, graças ao testemunho de todos os fiéis em cada país do mundo.Intenções de Sua Santidade para o mês de AGOSTO DE 2009Intenção Geral: A fim de que a opinião pública seja mais sensível ao problema de milhões de deslocados e refugiados e sejam encontradas soluções concretas para a sua situação frequentemente trágica. Intenção Missionária: A fim de que sejam reconhecidos os direitos humanos, a igualdade e a liberdade religiosa àqueles cristãos que são discriminados e perseguidos, em não poucos países, por causa do nome de Cristo, para que possam viver e professar livremente a própria fé.Intenções de Sua Santidade para o mês de SETEMBRO DE 2009Intenção Geral: A fim de que a Palavra de Deus seja mais conhecida, acolhida e vivida como fonte de liberdade e de alegria.Intenção Missionária: A fim de que os cristãos em Laos, no Camboja e em Mianmar, que encontram muitas vezes grandes dificuldades, não se desencorajem no anúncio do Evangelho a seus irmãos, confiando na força do Espírito Santo.Intenções de Sua Santidade para o mês de OUTUBRO DE 2009Intenção Geral: A fim de que o domingo seja vivido como o dia em que os cristãos se reúnem para celebrar o Senhor ressuscitado, participando do banquete da Eucaristia.Intenção Missionária: A fim de que todo o Povo de Deus, a quem foi confiado por Cristo o compromisso de ir e pregar o Evangelho a toda criatura, assuma com afinco a própria responsabilidade missionária e a considere como o mais alto serviço que pode oferecer à humanidade.Intenções de Sua Santidade para o mês de NOVEMBRO DE 2009Intenção Geral: A fim de que todos os homens e as mulheres do mundo, especialmente os que têm responsabilidade nos campos político e econômico, não deixem em segundo plano seu empenho na salvaguarda da criação.Intenção Missionária: A fim de que os fiéis das diversas religiões, com o testemunho de vida e mediante um diálogo fraterno, dêem uma clara demonstração de que o nome de Deus é porta-voz de paz.Intenções de Sua Santidade para o mês de DEZEMBRO DE 2009Intenção Geral: A fim de que as crianças sejam respeitadas e amadas e nunca sejam vítimas de exploração em suas várias formas.Intenção Missionária: A fim de que no Natal os povos da terra reconheçam no Verbo Encarnado a luz que ilumina cada homem e as Nações abram as portas a Cristo, Salvador do mundo.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Meditação nos pontos concretos de Esforço



Meditação nos pontos concretos de Esforço

Escuta da Palavra: É fazer diariamente silêncio no coração para ouvir o que o Senhor tem a me dizer, se eu não escuto não sei o que Senhor tem a cada dia a me falar. Isto é Ouvir e escutar: Obrigação de todo Cristão!
Meditação: Quando o Senhor fala, tenho que prestar atenção para não entender errado o que Ele Diz, fico por um tempo a pensar e a comparar, o meu viver com a mensagem de sua palavra e de seu ensinamento. Isto é conhecer para entender e vivenciar: Obrigação de todo Cristão!
Oração Conjugal: Louvar, Agradecer, Pedir. O Senhor nos dá tudo gratuitamente, nos da a vida, nos da um ao outro, nos da a graça de sermos mães, pais e família; segurar um na mão do outro e agradecer é o mínimo que podemos fazer em retribuição à Aquele que tanto nos ama: Isto é Gratidão: Obrigação de todo Casal Cristão!
Regra de Vida: Se não estou agindo corretamente no falar, no fazer ou no agir, com o cônjuge, com os filhos ou com aqueles que estão ao meu redor, preciso mudar o meu comportamento para o bem do meu próximo e para o meu próprio bem. Isto é Conversão: Obrigação de todo Cristão!
Retiro: Sair de mim mesmo e encontrar-me com o Senhor, sentar-me aos seus pés, ouvir e permitir que Ele faça no mais profundo do meu ser, uma limpeza, purificando, renovando e levando-me a trilhar novos caminhos: Isto é Limpeza e Purificação do Espírito. Obrigação de todo Cristão!
Dever de sentar-se: No dever de sentar o casal deve colocar-se com toda a humildade, com todo o amor, com todo carinho, com todo o respeito, diante um do outro e os dois diante do Senhor, falar de nossas dificuldades, de nossas necessidades, de nossas tristezas, falar o que esperamos um do outro, pedir ajuda, compreensão, pedir desculpas, dizer um ao outro como ele é importante em nossa vida. E dentro desse momento único, comprometer-se um com o outro em esforçar-se para dar o melhor e assim fazer sempre o outro feliz. Se tudo esta bem entre nós, sentemo-nos da mesma maneira diante do Senhor, peguemo-nos na mão um do outro e relembremos o tempo de namoro, de noivado, o dia do nosso casamento. Viajemos juntos ao passado e agradeçamos ao Senhor por este grande Amor que nos une e por sua presença VIVA em nós e no nosso lar. No final sem perceber, fizemos um balanço de nossas vidas, renovamos o sacramento do nosso matrimônio e fortalecemos um pouco mais o nosso amor: isto é Renovação do compromisso Sacramental do homem e da mulher com Deus. Obrigação de todo Casal Cristão!
Se tudo isso é Obrigação de todo cristão, com certeza, o Movimento das Equipes de Nossa Senhora, só esta nos ajudando a sermos verdadeiramente e simplesmente Casais Cristãos, que assumem com responsabilidade e alegria a Boa nova de Jesus Cristo!
Vilma e Manoel ENS Rainha das Famílias ABC II S. Bernardo do campo, Região SP Sul I Fonte: interequipes@yahoogrupos.com.br

quinta-feira, 26 de março de 2009

O Movimento das equipes de Nossa senhora ENS no Brasil


O Movimento das equipes de Nossa senhora ENS no Brasil:
Em seu artigo sobre as Equipes de Nossa senhora( Carta Mensal de Maio de 1980), padre Oscar Melanson, c.s.c., Sacerdote Conselheiro Espiritual da primeira equipe no Brasil, grande amigo e incentivador do Movimento, assim se exprimia: “ Toda história humana, aos olhos da fé, é uma história sagrada, onde aparece o dedo de Deus”.
Em São Paulo, na década de quarenta, alguns homens participavam de uma congregação Mariana que fundara um Departamento de casados. Mais tarde este departamento veio a se transformar no centro de Estudos D. Gastão, onde se organizavam reuniões periódicas de estudo,palestras e conferências feitas por especialistas em educação e vida cristã.
Apesar de sua ativa participação na igreja, sentiam-se insatisfeitos com ela, pois dela excluíam suas esposas. Sentiam-se desejosos de uma espiritualidade voltada para a vivência do Sacramento do Matrimônio, na qual pudessem enriquecer a vida de cristãos casados.
Numa das conferências realizadas pelo Centro, em novembro de 1949, o conferencista, um dominicano canadense, Pe. Marcel Marie Desmarais, falava sobre a família. Ao final de sua palestra, contou-lhes que conhecera na França os “Grupos de Casais do Pe. Henri Caffarel”, ligados à revista “ L’Anneau d”Or”, cujas aspirações eram semelhantes ás daqueles casais. A notícia causou vivo entusiasmo.
Pedro Moncau Júnior, incumbiu-se de escrever ao Pe. Caffarel, em 30 de novembro, Pedro Moncau escrevia ao Pe. Caffarel: “parte do escrito pelas as informações que nos foram dadas pelo padre Desmarais, tive a impressão de que a finalidade de ‘L’Anneau d’Or’ é sensivelmente idêntica á que perseguimos. Ocorreu-me, então, escrever-lhe com toda afranqueza e com toda a simplicidade também, para pedir-lhe que me envie, com toda a simplicidade também, para perdilhe que me envie, com detalhes, dados sobre o que faz ‘L’Anneau d’Or’, seu programa e, particularmente, a técnica de suas reuniões etc”.
Datada de 15 de dezembro de 1949, a carta do Pe. Caffarel trazia sua resposta e refletia também a alegria e a emoção que a surpresa do pedido lhe havia causado. E diz ainda o Pe. Caffarel.’ L’Anneau d’Or’ e os Grupos de casais que trabalham paralelamente a ele t~em i objetivo essencial de ajudar os casais a tender para santidade, nem mais, nem menos.
Após receber as primeiras documentações, Pedro Moncau assim escrevia ao padre caffarel: [...]”lendo sua carta tão amiga, tive a impressão de uma descoberta. E, alguns dias depois, folheando os Estatutos e as cartas mensais, minha primeira reação foi francamente de emoção. Porque, segundo o meu parecer, é examente isso que há muito tempo procurávamos.É exatamente a fórmula que corresponde às nossas necessidades”.
O Brasil foi o terceiro país a receber o Movimento das Equipes de Nossa Senhora, mas o primeiro país do mundo, de língua não francesa, a adotá-lo.
Dona Nancy Moncau, em seu livro sobre Pedro mancou considera que a carta do padre caffarel, datada de 15 de dezembro de 1949 constitui como certidão de nascimento das Equipes de Nossa Senhora no Brasil, pois foi o começo de uma série de contatos que culminaram com o início, no dia 13 de maio de 1950, da primeira equipe.
Durante muito tempo, com a dedicação dos casais franceses que faziam a ligação com o Brasil, com o apoio direto do Pe. Caffarel e com um trabalho extraordinariamente entusiasta do casal Nancy e Pedro Moncau Júnior, essa equipe recebia diretamente da França toda a mística e o ideal do Movimento.
É interessante ressaltar aqui alguns trechos da primeira carta de Gerard d’Helly, primeiro Casal Ligação entre a França e a primeira equipe no Brasil, datada de 25 de abril de 1950:
“talvez sejam supérfluas estas observações, mas assim mesmo será útil fazê-las. Desde o inicio estabeleça as relações entre equipistas num plano de grande simplicidade. Cuide muito para que haja grande abertura entre os casais . è certo que o tempo ajudará muito, mas é preciso, pelo menos, dar orientação desde o inicio. A equipe é feita para dar apoio a cada um, na sua marcha para Deus, e para ajudá-los a carregar todos os seus fardo, todos os seus encargos e responsabilidades. Ponha em destaque a seriedade. Não se trata de fazer muito, de acumular obrigações, mas de fazer tudo corretamente”.
A primeira preocupação foi superada pelo fato de que, sendo baseado no Evangelho, que não tem fronteiras, o Movimento podia também ter linguagem universal. Quanto á segunda preocupação, a proposta do Movimento foi tratada com firmeza, entusiasmo e fidelidade aos seus princípios, aos seus ideais, aos seus valores, pelos primeiros casais que a ele se dedicaram. Tanto é assim que, voltando á França após sua primeira visita ao Brasi, Pe. Caffarel escreveu a Pedro Moncau Júnior:
“É quase inacreditável verificar que através dos oceanos e sem contato com o Centro, voc~es tenham apreendido tão perfeitamente o espirito das Equipes de Nossa Senhora. Quantas vezes, depois de minha volta de São Paulo, bendisse ao Senhor por isso. Foi retirado e elaborado com muito carinho através do livro de pilotagem Vem e Segue-me Unidade IV (partes verdes). ENS. Obrigada meu deus e Nossa Senhora e o casal Moncau pois hoje temos a graça divina de poder ser equipistas por uma espiritualidade conjugal.

Aprendendo a Perdoar


Aprendendo a Perdoar
Perdoar alivia, diminui o sofrimento e melhora a qualidade de vida. Perdoar é caminhar através da dor. É aprender a conviver com o imperfeito e aceitar o outro como ele é: um ser humano e não divino, alguém que pode pisar na bola. Pode não cumprir o que se espera dele. Para perdoar é fundamental enxergar o outro como um todo. É preciso separar o erro que foi cometido daquilo que é maior naquela pessoa. Ele cometeu um erro, nao é O erro. A capacidade de perdoar nao é um talento nato, é uma coisa que você desenvolve ao longo da vida. Quanto mais madura a pessoa é, mais capacidade ela tem de perdoar. As pessoas amadurecidas toleram mais, entendem mais o que é um relacionamento, o que pode esperar da outra pessoa. Quem nunca perdoa com certeza está sofrendo. Deve ter uma série de situações do passado que não conseguiu resolver. Com o tempo, foi ficando dura, inflexível. É preciso se exercitar para manter a capacidade de perdoar. O perdão é importante para o bem-estar mental, sim. O Perdão tem a ver com qualidade de vida, com estabilidade emocional. Tem gente que não perdoa e continua remoendo a situação por muito tempo, mesmo quando o outro já mudou de vida, ou nem está mais aqui. Essas pessoas colocam no outro a culpa por toda a sua infelicidade. Isso ocorre muito: a pessoa cria um algoz, um sequestrador, alguém que é a causa do seu sofrimento. Se conseguir perdoar sai do cativeiro. Existem passos para chegar ao perdão. Um dos exercícios mais importantes é se colocar no lugar do outro. Outra coisa importante nesse exercício é perceber como o outro está te vendo. Com certeza você está se sentindo traída, mas é possível que ele também esteja. Entender isso pode ajudar no processo. Às vezes a pessoa não perdoa porque, quando olha o outro, só enxerga dor. Esse é o problema. Se tudo que ela enxerga no outro é dor, é porque a dor é dela. A atitude do outro pode ter reavivado essa dor, mas o sentimento sempre esteve ali. Existem várias pessoas que puderam perdoar porque localizaram a origem daquela mágoa. Daí entenderam como essa dor chegou e se instalou com tanta força. Não, não é necessário perdoar sempre. As religiões defendem isso. Mas existe também um compromisso com a vida. A autopreservação é o mais importante. Quem perdoa o tempo todo, sem parar, pode provocar um estado de humilhação prejudicial à sua auto-estima. Antes de mais nada, qualquer pessoa tem que se respeitar como ser humano. Existem coisas imperdoáveis, e elas são diferentes para cada pessoa. É preciso respeitar esses limites. O perdão pode ser só interno ou precisa ser colocado para fora. Existem situações em que é preciso externar o perdão. Se você não diz que perdoou, o outro pode continuar se sentindo culpado, e fica difícil restabelecer um vínculo. Em outras ocasiões quando não existe chance de reconciliação, o perdão não precisa ser externado. Na hora que perdoa, sente um alívio que tem a ver com ela, não com o outro. É como se tomasse um banho. E aí pode tocar a sua vida de um jeito melhor. Luiz Cuschnir ° Psicoterapeuta °
Autor do livro: Bastidores do Amor
Editora: Alegro Colaboração de Elizabeth Scalzo mensagem enviada para interequipes@yahoogrupos.

domingo, 22 de março de 2009

Noite de Oração e Via Sacra :


Noite de Oração e Via Sacra :

No dia 20 sexta passada na capela Nossa Senhora Dasdores, o nosso Setor B Rio V celebrou, um grande momento de oração a São José organizada pela equipe 161 e que tem como acompanhadora a estimada irmã Ângela da Eucaristia, Congregação Nossa Senhora de Belém, e iniciou o momento de oração e foi meditado a grandeza de São José, A santidade, A pureza , O nome, Desponsório, O chefe de sua casa, Vida doméstica, O seu trabalho, O amor de Jesus e Maria a São José, Servo fiel, Sua morte, Padroeiro da igreja.

E a equipe 160 conduziram a Via Sacra Nos caminhos da Paz! ( Fraternidade e Segurança Pública Arquidiocese do Rio de Janeiro). Também foi um forte momento de meditação para todos nós em cada estação. Na 15ª Estação houve uma breve homenagem a D.Nancy pois acreditamos que ela esteja junto a Jesus na vida eterna ela que tão bem contribuiu a essa família que é ENS e graça ao desejo dela e do seu Pedro Moncau podemos ter a graça de sermos equipistas.

E também foram lembrados os nossos irmãos do Setor B que estão doentes, Maria do Carmo do Bira equipe 91, Carlinhos da Célia equipe 125, Figueiredo da Emilia equipe 131 e Rogério da Claúdia equipe 155. E crendo na palavra que o Senhor nos deixou em no evangelho de São Mateus 21,22 diz assim Tudo o que perdides com fé na oração, vós alcançareis.

sexta-feira, 20 de março de 2009

100 anos de Dona Nancy Moncau.


100 anos de Dona
Nancy Moncau.
Dia 22 de março, Dona Nancy, se estivesse viva, completaria 100 anos de vida Dona Nancy, com 93 anos, aprendeu a trabalhar no computador para escrever suas mensagens e registro da memória das ENS. Seu exemplo de vida e dedicação as ENS deve ser valorizado por nós, que muitas desanimamos por tão pouco. Participação de Dona Nancy Moncau no I Encontro Nacional. Dona Nancy afirmou no I Encontro Nacional: " Se estiver viva, serei a primeira a se inscrever para o II Encontro Nacional".
Certamente ela está no céu intercedendo por todos que forem ao II Encontro Nacional.

Fotos gentilmente cedidadas por Cecilia e José Carlos- Equipe 3 B Sorocaba.
ENS Sorocaba Que Deus e Nossa Senhora nos ilumine para que possamos coerentemente viver o exemplo grandioso de dona Nancy que sem o Dr. Pedro Moncau foi adiante com tamanho entusiasmo o mesmo que os levaram lá no início trazendo as ENS ao Brazil louvado seja a Deus pela graça de ser equipista e ter exemplos vivos a serem seguidos.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Tema 2009: "Textos escolhidos: Pe. Henri Caffarel".



Tema 2009: "Textos escolhidos: Pe. Henri Caffarel".


"Se a união com Cristo é para vocês o essencial, e se as Equipes de Nossa Senhora lhes parecem ser o meio providencial para alcançá-lo, então eu lhes digo que as Equipes devem ocupar um lugar essencial nas suas vidas. ".
Extraído da Contra capa do livro Tema


Lema 2009: "Casal, procura Cristo e viverás!".

Veja o exemplo de São José Amigos:


Devemos nos espelhar nos testemunhos dos Santos pra aplicá-los em nossas vidas. E foi incumbência de São José dar ao Menino tão glorioso Nome: "Ela dará à luz um filho, a quem porás o Nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados". (Mt 1,21) (disse o Anjo em sonho)Afirma João Paulo II: «É certo que a dignidade da Mãe de Deus assenta tão alto, que nada pode haver de mais sublime; mas, por isso mesmo que entre a Santíssima Virgem e José foi estreitado o vínculo conjugal, não há dúvida de que ele se aproximou como ninguém dessa altíssima dignidade, em virtude da qual a Mãe de Deus ocupa lugar eminente, a grande distância de todas as criaturas. Uma vez que o casamento é a comunidade e a amizade máxima a que, por sua natureza, anda ligada a comunhão de bens, segue-se que, se Deus quis dar José como esposo à Virgem, deu-lo não apenas como companheiro na vida, testemunha da sua virgindade e garante da sua honestidade, mas também para que ele participasse, mediante o pacto conjugal, na sua excelsa grandeza.” (Exortação Apostólica “Redenptoris Custos”, n°20)Fiquem com a Paz de Jesus ,o Amor de Maria e a virtude de José.

sábado, 14 de março de 2009

Deus è amor, Deus Caritas Est:


Carta Encíclica do Sumo Pontífice Bento XVI
Aos bispos, presbíteros e Diáconos às pessoas consagradas e a todos os fiéis leigos sobre o amor cristão.
“Deus è amor, e quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele”(1Jo 4,16). Essas palavras da Carta de João exprimem, com singularclareza, o centro da fé cristã de deus e também a consequente imagem cristã de Deus e também a consequente imagem do ser humano e do seu caminho. Além disso, no mesmo versículo, João oferece-nos, por assim dizer, uma fórmula sintética da existência cristã :”Nós conhecemos e cremos no amor que Deus nos tem.”
Nós cremos no amor de Deus desse modo , pode o cristão exprimir a opção fundamental da sua vida. E nos diz também que agora o amor já não é apenas um “mandamento”, mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro.

Fonte: A voz do Papa Edições Paulinas





"Para que todos sejam um”






Quem é Dom Orani João Tempesta? Qual é a sua história? O que ele pensa? De que gosta? Quais as suas prioridades pastorais? O que fará primeiro quando assumir o governo da Arquidiocese do Rio? Em busca dessas respostas, que geram grande expectativa no coração de muitos fiéis cariocas, O Testemunho de Fé entrevistou, com exclusividade, o novo Arcebispo da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.Devoto de Nossa Senhora, São Bernardo e São Bento, o Bispo afirmou que gosta de caminhar e de futebol, mas que os compromissos diários o impedem de praticar esportes. Quando tinha tempo de acompanhar futebol, torcia para o Botafogo, do Rio. Sua vocação sacerdotal e episcopal é marcada pela espiritualidade cirterciense, que tem como característica a busca de Deus na pobreza, no despojamento, no trabalho das próprias mãos, no silêncio e na oração.No Rio de Janeiro, Dom Orani terá como prioridade inicial o conhecimento da realidade do seu povo e da Arquidiocese.Confira a entrevista:O Testemunho de Fé – Como o senhor descobriu a sua vocação sacerdotal? De que forma aconteceu o seu chamado?Dom Orani João Tempesta – Nasci em uma família católica no interior do estado de São Paulo, e desde criança, formado na comunidade paroquial à qual pertencia, participando como coroinha, catequista; na liturgia fui colocando dentro de meu coração o chamado que se concretizou na época da decisão sobre os rumos a seguir após o Curso Médio (na época Colegial), quando foi exatamente que decidi entrar no Mosteiro que fica ao lado da Paróquia de São Roque que frequentava, e onde fui, depois, Prior, Abade e Pároco.TF – E por que se tornou um Monge, e da Ordem Cisterciense?Dom Orani – Foi a experiência religiosa que conheci de perto e me identifiquei mesmo vendo outras experiências depois. A vida monástica cisterciense de matriz italiana, como é a nossa em São José do Rio Pardo, concilia a vida religiosa com a vida pastoral. Quanto mais me aprofundava na espiritualidade cisterciense, mais me identificava com o carisma e com a síntese que em nosso Mosteiro se fazia na época de servir à comunidade local em vários trabalhos pastorais, entre os quais, também, a Paróquia. Nesse sentido, São Bernardo nos iluminava muito com o “sentir com a Igreja”.
Dom Orani e moradores de rua em Belém
Dom Orani e moradores de rua em Belém
TF – Em que a sua espiritualidade cisterciense o inspira no seu ministério episcopal?Dom Orani – Na vida de oração e busca de Deus em tudo o que se faz, o relacionamento familiar procurando conciliar as diversidades de pessoas e situações, o amor à Igreja sentindo com ela, o amor de pastor para com o povo de Deus.TF – O que significa para o senhor ser Bispo da Igreja de Cristo?Dom Orani – Servir como apóstolo do Senhor Jesus ao povo que segue o caminho com Cristo, e juntamente com ele construir o Reino de Deus. Viver como missionário evangelizador, anunciando a Boa Nova da salvação às pessoas pela vida e pelas palavras. Hoje, também, formando com os demais Bispos auxiliares e todo o clero um corpo preocupado em levar a vida plena para todos.TF – O que o inspirou a escolher como lema episcopal "Para que todos sejam um"?Dom Orani – Desde que fui ordenado Sacerdote escolhi esse lema que continuou depois do meu chamado ao episcopado. Acredito que foi a experiência monástica da unidade na diversidade e a oportunidade de ser um sinal como Igreja que Cristo deixou para que todos fossem – a unidade.

TF – Quando o senhor recebeu a consulta do Vaticano para ser o novo Arcebispo do Rio, qual foi o seu primeiro pensamento ou sentimento?Dom Orani – Meu primeiro sentimento foi de surpresa, pois os planos para a Arquidiocese de Belém estavam em curso e todo um trabalho que ainda precisaria ser feito iria agora entrar em compasso de espera. Depois, com grande respeito pela histórica e grande Igreja do Rio de Janeiro e aquilo que ela representa não só para o estado, mas para todo o Brasil, mas no clima inspirado por Maria, pensando em entrar na obediência da fé, disse o “sim”.TF – O que o povo do Rio de Janeiro pode esperar do seu novo Arcebispo?Dom Orani – Que primeiro o novo Arcebispo irá conhecer o povo, conhecer suas vidas, suas realidades. Ele continuará a missão dos seus antecessores, levando adiante todo o trabalho empreendido em todo esse tempo, que procurará incentivar todos os ministérios que já existem e, depois, irá contribuir com aquilo que for inspirado para levar adiante toda essa bela missão.TF – Quais são as suas prioridades pastorais? A comunicação e o ecumenismo fazem parte dessas prioridades?Dom Orani – Como disse acima, a minha prioridade é o conhecimento da realidade e dos planos da Arquidiocese. Continuarão as mesmas prioridades que já existem. As novas prioridades poderão nascer depois de consultas, reuniões, discernimentos. Hoje, não é possível evangelizar sem a comunicação, e no mundo plural não é possível conviver sem o ecumenismo e sem o diálogo inter-religioso e com as culturas.

Um homem que gosta de música, literatura e caminhadaQue acontecimento marcou a sua vida?Primeiro foi a decisão na juventude de entrar para a vida monástica religiosa, depois os chamados da Igreja para a missão episcopal.Qual o seu hobby?Música, leitura, caminhadaQual o seu esporte preferido? Pratica algum?Quando podia era o futebol, mas hoje não pratico nenhum.Qual o seu time de futebol? No Rio tem algum preferido?Como sou da década de 1950 e de São Paulo, o time na época era o Santos, em São Paulo, e o Botafogo, no Rio. Hoje não acompanho mais com intensidade por falta de tempo e oportunidade.O que mais gosta de comer?Não tenho dificuldades com a comida, apenas com a idade e a obesidade chegando devo comer menos.Que música gosta de ouvir?Música clássica, música popular brasileira e alguma música sertaneja de raiz, além das músicas religiosas.Tem alguma devoção especial?Maria ocupa um lugar importante em minha vida, além de São Bernardo e São Bento.Quais são os seus livros de cabeceira?A “Sagrada Escritura” e a “Liturgia das Horas”. Os livros mudam conforme a época.Qual o filme que marcou sua vida?Atualmente, posso dizer que foi o belo filme da vida do Papa João Paulo II: “Karol”.Lugar preferido no mundo?Onde estou ou estarei residindo.Fonte: Jornal O Testemunho de Fé

quinta-feira, 12 de março de 2009



Escutar faz parte da vida do casal cristão!

1º Passo: Inquietando o Coração do Casal

“Escutatória”
Rubem Alves
Sempre vejo anunciados cursos de oratória.
Nunca vi anunciado curso de escutatória.Todo mundo quer aprender a falar, ninguém quer aprender a ouvir.Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular.
Escutar é complicado e sutil. Diz Alberto Caeiro que “não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma”.
Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia.
Parafraseio o Alberto Caeiro:“Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é preciso também que haja silêncio dentro da alma”.
Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor.
Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos…
Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64. Contou-me de sua experiência com os índios: reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio.(Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio. abrindo vazios de silêncio. Expulsando todas as idéias estranhas.).
Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio.
Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que ele julgava essenciais. São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou.
Se eu falar logo a seguir, são duas as possibilidades. Primeira: “Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado”.
Segunda: “Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou”.
Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada.
O longo silêncio quer dizer: “Estou ponderando cuidadosamente tudo àquilo que você falou”. E assim vai a reunião. Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia.
Eu comecei a ouvir.
Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras.
A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia que de tão linda nos faz chorar.
Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.
Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.
Com a colaboração generosa dos nossos irmãos Carla e Otávio CRR Rio V no momento das orientações para 2009 leram para todos os CRE e CL no nosso EACRE e com gesto de humildade nos sugeriram a meditarmos e colocarmos em prática na nossa equipe de base.

quarta-feira, 11 de março de 2009

A FITA MÉTRICA DA AMIZADE:


Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento.Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu,quando trata você com carinho e respeito,quando olha nos olhos e sorri destravado.É pequena pra você quando só pensa em si mesmo,quando se comporta de uma maneira pouco gentil,quando fracassa justamente no momento em que teria quedemonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas:a amizade.Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quandobusca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto.É pequena quando desvia do assunto.Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende,quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordocom o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de umrelacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas:será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições?Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.É difícil conviver com esta elasticidade:as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos.Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros,mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.Uma pessoa é única ao estender a mão, e aorecolhê-la inesperadamente, se torna mais uma.O egoísmo unifica os insignificantes.Quantas vezes pensamos que estamos sendo chutados e estamossendo amparados e erguidos, sustentados para passos maiores.Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande.É a sua sensibilidade sem tamanho.! Quem encontrou um amigo, descobriu um tesouro”! Eclo6
No livro o pequeno príncipe tem uma frase muito conhecida tu te torna eternamente responsável por tudo aquilo que cativas.

CO-PARTICIPAÇÃO & PARTILHA


Na Reunião de Equipe há um momento privilegiado para educar-nos para sermos coerentemente cristãos. É a CO-PARTICIPAÇÃO, momento reservado para que sejam postas em comum as preocupações familiares, profissionais, cívicas, eclesiais; os fracassos, as descobertas, as tristezas e as alegrias de cada um.A CO-PARTICIPAÇÃO, é também uma celebração da vida, da esperança, do encontro e da comunhão de cristãos, que se reúnem para construir o Reino de Deus.Celebramos, além da alegria do nosso encontro, a de sermos irmãos queridos e escolhidos, reunidos em busca de um ideal comum: a vida em abundância, a santidade.O dinamismo da CO-PARTICIPAÇÃO depende muito da condução do Casal Animador para que ela não seja repetitiva e possa ser entendida como celebração. A discrição, o respeito, a atenção, são condições necessárias ao clima desse momento. Por outro lado, o despreparo, o desinteresse, as brincadeiras, matam a abertura e a confiança.Não podemos esquecer que devemos nos preparar para este momento. Falar qualquer coisa, ou dizer “este mês não tenho nada a co-participar”, são comportamentos inadequados durante a CO-PARTICIPAÇÃO, que poderá ser espontânea ou dirigida através de perguntas motivadoras, definidas durante a reunião preparatória.A PARTILHA foi detectada ultimamente, em muitas ocasiões, como uma das partes da reunião menos compreendida e pior vivida em equipe. E isto, em equipes de diversas idades e em numerosos países. Talvez a causa dessa falha seja a falta de uma compreensão profunda do seu espírito que motive e anime as equipes a assimilá-la verdadeiramente.Há equipes que vivem os PCE como obrigações a cumprir, de acordo com uma regra, cujo sentido profundo não perceberam, apesar de fazerem parte das Equipes de Nossa Senhora.Outras equipes aceitam esta parte da reunião, mas limitam-se a um simples formalismo de “sim” ou “não”, enumerando-os rapidamente, sem descobrir a riqueza de sua integração na vida do casal, nem a grande ajuda que poderiam dar à sua equipe, se cada um pusesse em jogo o mais profundo de si mesmo.Não se deve, portanto, contentar-se em dizer se observaram ou não os PCE mas, partindo daí, fazer uma verdadeira partilha de vida.A Carta de Fundação distingue que a CO-PARTICIPAÇÃO das preocupações familiares, profissionais, tristezas e alegrias, não é a PARTILHA sobre os PCE. Se no momento da PARTILHA começamos a justificar o cumprimento ou não dos PCE falando de preocupações ou problemas, ou de muitas atividades que tivemos no mês e que atrapalharam o nosso esforço em vivenciá-los, podemos acabar transformando um momento em outro.Viver a comunhão na PARTILHA é sair de si mesmo, escutar com a mente e o coração, compreender e respeitar o outro, ir ao seu encontro, responder na verdade e permutar no amor. Viver esse encontro exige um dinamismo. Viver é crescer, atravessar crises, amadurecer, superar situações, aproximarmo-nos dos outros, olhando, amando, acolhendo, sofrendo. ”Viver não é recusar-se a crescer, a agir, a caminhar; não é abster-se, ser apenas espectador”.Viver a comunhão é viver no amor, aprender a olhar os outros com amor. Quando vivemos a comunhão na PARTILHA, vivemos esse tempo com intensidade, aceitamos as pessoas presentes com amor, desfrutamos esse encontro e contamos o que ele despertou em nós.

Adaptado de Documentos do Movimento das Equipes de Nossa Senhora

terça-feira, 10 de março de 2009


O CRISTIANISMO É FEITO DE GESTOS

Padre Fábio de Melo atende neste vídeo a uma pessoa que está decepcionada com as atitudes presenciadas por ela em seu local de trabalho, que é uma escola cristã, mas que mais parece um "ninho de cobras". Pe. Fábio nos lembra que a primeira coisa que as pessoas enxergam é o nosso testemunho, a forma com a gente é gente, e diz que a evangelização é mais eficaz quando é feita de gestos, atitudes corretas, não apenas de palavras. Muitas vezes passamos na vida das pessoas deixando rastros de destruição, magoando-as com nossos gestos, sejam eles intencionais ou por estarmos "de cabeça quente". Precisamos todo dia analisar nossos gestos, e corrigí-los sempre que necessário. Da mesma forma, não podemos nos decepcionar diante de maus exemplos que presenciamos, principalmente quando partem de pessoas que deveriam servir de exemplo, pois nossa vida cristã não pode depender dos que nos rodeiam, deve depender apenas de Cristo, pois Ele com certeza não nos decepciona. Fonte http://direcaoespiritual.blogspot.com/


Pe. Caffarel nos diz: "Por meditação, entendemos essa busca ansiosa do conhecimento de Cristo, que o amor exige, estimula e recoloca sempre, porque aquele que ama aspira a conhecer sempre e melhor para amar sempre mais..."COMO CRIAR O HÁBITO DE MEDITARNo livro Orar 15 Dias no "Quarto dia" com o título: A ORAÇÃO INTERIOR, Pe. Caffarel elabora uma pedagogia da oração que inspira todo o assunto aqui colocado."Uma conversação com Deus", e isso supõe e leva a um encontro pessoal com Alguém. Alguém que ali já está, sempre ali, que nos ama e nos espera. O pai do Evangelho esperava o filho pródigo: "Quando estava ainda longe, seu pai o viu e, movido de compaixão, correu ao seu encontro, atirou-se lhe ao pescoço e o cobriu de beijos" Meu caro amigo, escrevia o Pe. Caffarel, eu gostaria que vocês ao irem para a oração estivessem profundamente convencidos que estão sendo esperados pelo Pai, pelo Filho e pelo Espírito Santo, aguardados na família trinitária.Ao orar, a pessoa não procura em primeiro lugar sua vantagem, ainda que espiritual, mas a glória de Deus ao qual rende um culto de amor. Dá uma resposta ao convite de Cristo: "Você, ao contrário, quando for rezar, entre no seu quarto, feche a porta e reze ao Pai em segredo; e seu Pai, que conhece todo segredo, lhe dará a recompensa"[...]Como organizar esse "encontro"?Aqui estão alguns conselhos práticos e que poderão ser seguidos conforme o temperamento de cada um, suas condições de vida, suas atrações interiores etc. Encontre um lugar calmo, silencioso, e solitário para evitar enquanto possível tudo que poderia ser fonte de distração: pode ser o quarto tranqüilo, uma igreja, um lugar isolado na natureza... Seria bom ter diante dos olhos um objeto que lembrasse a Deus, para ajudar a manter a atenção: por exemplo um crucifixo, um ícone...Marcar cada dia um tempo para Deus, como os casais reservam para si momentos de intimidade, para exprimir e alimentar seu amor. Se possível deveria ser sempre no mesmo horário. Um momento em que estejamos mais despertos e mais disponíveis interiormente. E ser fiéis a esse horário, custe o que custar: Começar esse momento com um gesto de fé bem consciente: uma genuflexão, um sinal-da-cruz... Assumir uma posição estável. Depois começar ouvindo o hóspede divino: temos sua palavra inesgotável. Ler uma passagem dessa palavra de Deus. O que é que ele me disse hoje? São muitos os que preferem aproveitar os textos indicados pela liturgia do dia. Durante o tempo de oração, voltar mais vezes a essa palavra para manter nossa atenção voltada para Deus que nos fala.Escutar é orar. Nossa resposta será oração(obs. 1): de súplica, de intercessão, de louvor, de agradecimento... Voltaremos ainda a essas grandes atitudes. O que precisamos destacar desde logo é que a atividade orante é uma atividade de fé e de amor na esperança, uma atividade "teologal" que nos introduz no mundo de Deus.Fé: ruminar a palavra de Deus que acabamos de ouvir. Amor: dizer sim ao que Deus nos pede.O importante não é pensar muito, é amar muito [...] Exercer a caridade consistirá não tanto em fazer surgir no coração emoções, fervores e sentimentos, mas consiste em aderir com toda a vontade ao próprio Deus, desposando seus desejos e seus interesses. Esperança: aspirar a essa união com aquele que amamos e esperar dele com toda a confiança. Aí está como ocupar o tempo da oração.E, para terminar a oração, um gesto significativo como o sinal-da-cruz, lento e bem consciente. É bom conservar da palavra de Deus uma fórmula curta ou um versículo que nos alimente durante o dia.A prática da oração é difícil por diversas razões. Que isso porém não seja um obstáculo. Devemos esforçar-nos para remediar as dificuldades, das quais as mais freqüentes são a distrações, o enfado, o cansaço, a tensão. É preciso sempre levar de volta a nossa atenção para Deus, presente em nós, fazendo atos de fé, amor, de adesão à sua vontade. Sem impaciência. Sem perder a coragem. Humildemente.Mas poderemos fazer oração se estamos atolados no pecado, se dele não nos conseguimos libertar? É preciso dizer: nesse caso, mais ainda. Vamos voltar ao nosso ponto de partida: Aquele que nos espera é o pai do filho pródigo: quanto maior é a nossa miséria, tanto mais devemos correr em busca de sua misericórdia.A oração é isso: um momento privilegiado para tomar consciência de nossa miséria, para afastar-nos dela voltando-nos para Deus [...] Compreendam bem: não é o filho que se purifica, santifica-se a si mesmo e volta à procura de seu pai [...]; é o perdão paterno que o purifica, transforma, reveste do manto de festa. Vamos falar sem imagens: a purificação e a santificação do pecador não são obra do homem mas de Deus.Sim, vou levantar-me cada dia para ir à procura de meu Pai e passar um momento em sua intimidade.(Obs incluída por nós e foi copiada do livro Construir o Homem e o Mundo do Pe. Michel Quoist pg. 263)Obs 1: Oração de adoração: Senhor, como tudo é grande!Oração de ação de graças: Obrigado, Senhor...Oração de arrependimento: Perdão, Senhor...Oração de súplica: Fazei, Senhor...
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A CARIDADE FRATERNA:

Como viver em equipe a experiência de amor ao qual o Cristo nos convida a participar? Como fazer de nossa equipe uma "conquista" da caridade? Alguns trechos de uma conferência do Pe. Caffarel podem ajudar a nossa reflexão.
"Conhecer e dar-se a conhecer"
É importante conhecer os outros; sem isso, impossível amá-los com amor verdadeiro e ajudá-los com eficácia (isso é básico, para que o grupo se torne uma equipe).
Conhecer aquilo que faz a sua personalidade, suas grandes orientações de pensamento, seus gostos, suas aptidões, seu caráter. Pressentir (já não digo conhecer) seu mistério pessoal. Cada um de nós, com efeito, é um filho de Deus único, em quem um tesouro se esconde.
Não é fácil conhecer assim os outros. É preciso uma atenção extrema, perspicaz, benevolente, o que é uma qualidade, diria quase uma faculdade do amor. Qualidade que exige, no reverso, a desocupação de si mesmo, no anverso está a graça prometida por Ezequiel em nome de Deus: "Colocarei meus olhos no teu coração".
Esta atenção que vem do amor, vai para o amor, para um maior amor. Levando à descoberta das riquezas de um ser, suscita a admiração que desperta a afeição e o devotamento.
Esta atenção é capaz de milagres, faz surgir fontes, amadurecer trigais, faz eclodir a personalidade humana e cristã de um ser. Seria ocioso convidar os membros de uma equipe a conhecerem os outros se, em contrapartida, não os convidássemos a se fazerem conhecer.
(Fazer-se conhecer) É coisa muito diferente do que falar de si, exibir-se, estas formas comuns do egoísmo pretensioso. É dom de si. Como para todo dom de si, requer que se vença a preguiça e a avareza do coração, o falso pudor e o individualismo ciumento, o orgulho e o egocentrismo. E há nisto grande virtude.
Fazer-se conhecer, poderá confessar uma indigência, uma necessidade deixar entender que uma ajuda tempestiva seria bem vinda.
"Carregar os fardos uns dos outros"
Amar não é sentir uma emoção mais ou menos agradável em presença de um ser, mas prometer a si mesmo nada poupar - em nada poupar-se- para permitir-lhe atingir seu pleno desabrochar humano e cristão. Será preciso ajudá-lo a por em ação os dons que recebeu e que soubemos descobrir.
Vale ser lembrado o apelo de São Paulo aos Efésios: "Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro do Senhor, que vos porteis de um modo digno da vocação à qual fostes chamados; com toda a humildade, doçura e paciência suportai-vos uns aos outros no amor solícitos em conservar a unidade de espírito pelo laço da paz". (Ef. 4, 1-3).
Cumprir a lei de Cristo é carregar os fardos uns dos outros, escrevia São Paulo aos Gálatas. Os fardos materiais e os fardos espirituais; a preocupação deste homem que perdeu o emprego, o esforço deste outro para aprender a rezar, o desalento deste casal que não consegue a sua unidade, esta dor sem nome dos pais de uma criança excepcional ...
Uma simples palavra exprime tudo isto, mas tão gasta que ficou esvaziada de seu sentido magnífico: DEDICAR-SE, dedicar-se aos irmãos, como a gente se dedica a Deus.
- Sinal de verdadeiro amor fraterno, devotar-se aos outros; é sinal de amor fraterno ainda maior, consentir ao devotamento dos outros. Ao "Não quero nada lhe dever" de todos os individualistas do mundo, o cristão opõe a alegria de reconhecer o "devo-lhes tanto!".
"Dar e pedir"
Vocês tomaram sobre si o encargo dos membros de sua equipe, Vocês se sentem, querem ser responsáveis pela sua realização humana e cristã, cabe-lhes então trabalhar neste sentido. Cabe-lhes dar-se a eles. Darem-se.
- Mesmo que vocês fossem os mais pobres, vocês tem infinitamente para dar, porquanto aqueles que nos rodeiam têm antes de tudo necessidade, não de nossos bens, mas de nós mesmos. E este dom é também difícil de realizar. "Meu coração está preso a um elástico; assim que o dou ele volta a mim"; assim se exprimia um homem que queria me fazer compreender o seu egoísmo. É difícil , é fatigante doar-se sempre, estar sempre disponível, aos outros. Disponível para lhes prestar um serviço material, sem dúvida mas antes de tudo este serviço, de preço superior, que consiste em lhes oferecer um coração atento, compreensivo, encorajador, que confia, que sabe dizer a verdade, ousa exigir.
Há outro dom mais precioso ainda. Raros são os que vão até aí. Quero me referir a esta vida de Deus em nós que é nossa principal riqueza e da qual somos tão avaros. Quer se trate de avareza ou de pudor, ou de respeito humano, o que é certo é que esta vida fica aprisionada dentro de cada um. Rios de água viva brotarão deles, anunciava o Cristo ao referir-se aos futuros discípulos. Mas os discípulos fecham as comportas! Há uma perfeição cristã do dom que é o sacrifício: "Não há maior amor do que dar a vida por aqueles que se ama". A vida de equipe exige muitas vezes que sacrifiquemos gostos, vontades, preferências pessoais. Recuar ante as exigências é fraquejar no amor. É recusar o maior beneficio que podemos esperar da equipe; que ela nos faça morrer a nós mesmos; no homem que morre, o Cristo ressurge. Uma equipe periclita quando seus membros não tem o espírito de sacrifício.
- Recusar pedir, se não for orgulho, é desprezo dos outros; não se lhes atribui a honra de crer que eles têm riquezas, ou pelo menos bastante amor para as repartir. Nossos dons acabam por esmagá-los se não fizermos apelo às suas riquezas.
"Querer o bem comum"
- Fazer passar o bem do outro antes do próprio bem, é a lei do amor fraterno. Fazer passar o bem da equipe antes de tudo, é a lei do bem comum, que é o grande critério ao qual cada qual deve reportar-se. O que pode comprometer o equilíbrio, a solidez, o fervor, a alegria da equipe, recuso aceitá-lo; em contraposição procuro tudo o que pode contribuir ao progresso dessa equipe da qual me sinto responsável.
É preciso que ela se torne uma vitória da caridade; quero pois ativamente aquilo que pode contribuir para que a oração seja mais vigorosa, para que a "partilha" seja mais leal e educativa, para que a "co-participação" seja mais enriquecedora, para que o auxílio-mútuo material e espiritual seja mais generoso, para que a troca de idéias seja uma procura mais ativa do pensamento de Deus.
(Henri Caffarel)

“Lembra-te que és pó…” Espiritualidade da Quaresma


“Lembra-te que és pó…” Espiritualidade da Quaresma

A cada ano, com a chamada «Quarta-Feira de Cinzas», os católicos iniciam o tempo da Quaresma, tempo no qual a liturgia da Igreja Católica nos convida a uma reflexão e atuação sobre nossas vidas, sobre seu sentido, sua origem, sua missão, seu destino último.
Trata-se, portanto, de um tempo «forte» para a metanoia ou «conversão» que – em teologia e vida cristã – significa uma adequação de nosso ser, existir e atuar à própria vida de Jesus Cristo, a seu evangelho, a seus valores, a suas convicções, à sua proposta de vida: gastar a vida ao serviço do evangelho, ou seja, a favor dos outros, especialmente dos mais necessitados, para obter a vida eterna, a vida feliz, a vida plena.
Por isso, a Quaresma é um caminho bíblico, pastoral, litúrgico e existencial, para cada crente pessoalmente e para a comunidade cristã em geral, que começa com as cinzas e conclui com a noite da luz, a noite do fogo e da luz: a noite santa da Páscoa de Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A Quaresma simboliza, assinala e recorda um «passo», uma páscoa, um itinerário a seguir de maneira permanente: a passagem do nada à existência, das trevas à luz, da morte à vida, do insignificante à vida abundante em Deus, por meio de seu Filho Jesus Cristo. E é que converter-nos significa destruir, deixar para trás, queimar, tornar cinzas o «homem velho», o homem-sem-Cristo, para revestir-nos do homem «novo», o homem-no-espírito, que é fogo novo no mundo.
Na quarta-feira de Cinzas, enquanto o ministro impõe as cinzas ao penitente, diz estas duas expressões alternativamente: «Convertei-vos e crede no Evangelho» e/ou «Lembra-te que és pó e ao pó hás de voltar». Sinal e palavras que expressam muito adequadamente nossa «criaturalidade», nossa absoluta dependência de Deus, nosso peregrinar rumo a uma pátria definitiva, nossa caducidade.
Quarta-Feira de Cinzas em particular e Quaresma em geral são um tempo litúrgico e um convite a voltar nosso olhar e vida a Deus e aos princípios do Evangelho. Assim, se Quaresma é tempo para a conversão, para melhorar no processo de humanização pessoal e comunitário, então a Quaresma coincide com a própria vida de todo crente, com o ser e missão de toda a Igreja e com a vocação da comunidade humana inteira.
Quaresma é um convite a mudar aquilo que temos de mudar na busca de ser melhores e mais felizes, um convite a construir em vez de destruir e a olhar e voltar para formas de vida mais justas, mais solidárias, mais humanas. Quaresma é um convite a buscar diligentemente novas formas de ser e fazer Igreja, sendo melhores e mais autênticos discípulos do Crucificado Ressuscitado.
O tempo litúrgico da Quaresma – como nossa própria existência – é percorrido com o olhar dirigido à Páscoa da Ressurreição e à Páscoa definitiva em Deus. Páscoa de vida abundante que se opõe a toda forma de discriminação e de envelhecimento do ser humano, de sua dignidade, a toda forma de atropelo e violência, a toda forma de mentira, maldade e morte, a toda forma de corrupção e divisão, a toda forma de marginalização e opressão. Porque a Páscoa, como ponto de chegada, cume e superação da Quaresma, é absoluta novidade de vida, da vida abundante que Deus nos oferece e à qual Deus nos convida neste tempo e em todo momento.

Por Mario J. Paredes, presidente da Associação Católica de Líderes Latinos (CALL) dos Estados Unidos, membro do comitê presidencial de enlace da Sociedade Bíblica dos Estados Unidos com a Igreja Católica, que representou esta instituição no Sínodo dos Bispos sobre a Palavra, realizado em outubro de 2008 no Vaticano. Fonte agência Zenit.

Consolados por Maria



Quando os povos gregos chegaram a Jerusalém, instalaram ali um verdadeiro paganismo. E foram muito astutos, muito espertos: começaram pelo esporte. Construíram grandes ginásios e reuniram a juventude, ensinando aos judeus a corrida, salto, dardos... e, é claro, a juventude judaica, que nunca tinha praticado qualquer esporte, ficou entusiasmada. Os rapazes se entregaram de corpo e alma ao que os gregos lhes estavam ensinando. A finalidade, por trás de tudo isso, era tirar o culto ao Deus rico e verdadeiro e instalar o paganismo entre os judeus, assim como em todos os outros países. E infelizmente conseguiram: a partir da juventude, uma quantidade enorme de homens e mulheres do povo de Deus entrou para as práticas pagãs, como os gregos faziam.
Um pequeno grupo permaneceu fiel e começou a ser perseguido, pressionado. Eram poucas pessoas, mas estavam com Deus; seus corações queriam viver os mandamentos e as leis do Senhor, por mais exigentes que fossem. E Deus lhes inspirava para que não arrefecessem pois seriam o sustentáculo de seu povo: o nome, a glória do Senhor permaneceria por meio deles, embora todos os outros jovens estivessem se entregando aos cultos pagãos e esquecendo-se dos mandamentos...
Entre as muitas perseguições, aconteceu o seguinte fato, narrado em 2 Macabeus 7: sete irmãos, por causa de sua fidelidade, foram levados à presença do rei, que queria obrigá-los a abandonar o senhor, a desonrá-lo publicamente. O mais velho disse diante do rei que não faria isso de maneira alguma ; ele era de Deus, e por isso, custasse o que custasse, permaneceria fiel. E o que o rei fez ? Torturou o rapaz na presença de seus irmãos e de sua mãe, e de um modo terrível: em primeiro lugar mandou arrancar-lhe o couro cabeludo. Depois ordenou que o esfolassem, que lhe retirassem a pele... E o jovem, quase sem respiração, permaneceu firme. O rei então mandou que lhe cortassem a extremidades dos dedos, e depois as mãos, e os pés... E o rapaz continuava dizendo com voz forte: ”Não violarei a lei do meu Deus. Eu sou de Deus e não me renderei!” E o rei, cada vez mais enraivecido, ordenou que tostassem o jovem, que o assassem em um caldeirão, diante da mãe e dos irmãos. Mas ele não voltou atrás.
Seus irmãos, um após o outro, passaram então a ser torturados, mas nem um deles se entregava. E o rei , que já estava inclusive ficando temeroso, com medo de perder o crédito diante do povo, se aproximou do menorzinho, que era criança ainda, um menino, na certeza de que este não iria agüentar. Como o jovem não lhe prestasse atenção, mandou que a mãe o aconselhasse a se entregar, a violar a lei de Deus para lhe salvar a vida. Aquela mãe deveria estar com o coração estraçalhado de ver os seis filhos torturados barbaramente e depois mortos, mas heroicamente, apesar de lhe ter restado apenas um filho e ao contrario do que se imaginava, inclinou-se sobre o menino e disse: “Meu filho, compadece-te de tua mãe que te trouxe nove meses no seio, que te amamentei durante três anos, que te nutri e te conduzi e eduquei até essa idade. Eu te suplico, meu filho, contempla o céu e a terra, e reflete bem: tudo que vês, Deus o criou do nada, assim como a todos os homens. Não temas, pois, esse algoz, mas sê digno de teus irmãos, e aceita a morte para que no dia da misericórdia e eu te encontre no meio deles”. E o menino se apresentou diante do rei e disse: “Eu também não vou seguir as suas ordens, mas as do meu Deus”. O rei ficou terrivelmente rancoroso e mandou suplicar ainda mais o garoto, que não voltou atrás. E a mãe assistiu a tudo aquilo mantendo-se firme, porque era fiel a Deus e a Sua lei.
Meu irmão, minha irmã, é isso que Maria, a mãe de Jesus, quer lhe dizer hoje: ela se aproxima de você como seu filho mais novo e diz: “Meu filho(a), olha para tua Mãe. Ao pé da cruz, colocaram sobre teus joelhos o corpo torturado de meu Filho Jesus, e eu o abracei. Embora estivesse com o coração despedaçado, louvei ao Pai, entreguei meu Filho morto ao Senhor, e o preparei para ressurreição. E eu agora o tomo em meu colo e digo: Não volte atrás, não ceda. Hoje não é o rei, mas pior: o mundo inteiro, contra meu filho, está dizendo a você que goze a vida sentindo todos os prazeres, que se entregue à bebida, às festas, e se esqueça de Deus. A televisão, o rádio, os jornais e as revistas, os meios de comunicação em geral, convidam-no continuamente a viver de maneira pagã. O mundo ainda não o torturou como fez com os sete irmãos, mas o aliciou, oferecendo prazeres, prometendo felicidade, e nós erramos muito, pecamos em excesso, afastando-nos de Deus e dos mandamentos.
O mundo pinta com cores muito atraentes, nas revistas, nas novelas, toda uma sexualidade inconseqüente, gerando a depravação e dividindo os lares, acabando com a familia. A perda dos valores Estão aí para acabar com o nosso corpo, espirito, nossa alma; querem nos afastar do Deus vivo e verdadeiro, daquele que é o caminho á verdade.

Texto Retirado do Livro Consolados por Maria de Monsenhor Jonas Abib.

Para meditação: Provérbios 4 e Salmo 118.

Pobreza: Ler: 2 Cor 8, 9 " A pobreza completa tem um initerário que vai da gruta á cruz."(Madre Maria Helena Cavalcanti Fundadora da Congregação Nossa Senhora de Belém)

segunda-feira, 9 de março de 2009


Carta para nossos Jovens é o nosso compromisso :

Amados jovens, permiti que vos ponha agora uma questão. E vós o que é que
deixareis à próxima geração? Estais a construir as vossas vidas sobre alicerces
firmes, estais a construir algo que há-de durar? Estais a viver a vossa
existência de modo a dar espaço ao Espírito no meio dum mundo que quer esquecer
Deus ou mesmo rejeitá-Lo em nome de uma falsa noção de liberdade? Como estais a
usar os dons que vos foram dados, a «força» que o Espírito Santo está pronto,
mesmo agora, a derramar sobre vós? Que herança deixareis aos jovens que virão?
Qual será a diferença impressa por vós?

A força do Espírito Santo não se limita a iluminar-nos e a consolar-nos;
orienta-nos também para o futuro, para a vinda do Reino de Deus. Que magnífica
visão duma humanidade redimida e renovada entrevemos na nova era prometida pelo
Evangelho de hoje! São Lucas diz-nos que Jesus Cristo é o cumprimento de todas
as promessas de Deus, o Messias que possui em plenitude o Espírito Santo para
comunicá-Lo à humanidade inteira. A efusão do Espírito de Cristo sobre a
humanidade é um penhor de esperança e de libertação contra tudo aquilo que nos
depaupera. Tal efusão dá nova vista ao cego, manda livres os oprimidos, e cria
unidade na e com a diversidade (cf. Lc 4, 18-19; Is 61, 1-2). Esta força pode
criar um mundo novo, pode «renovar a face da terra» (cf. Sal 104, 30).

Uma nova geração de cristãos, revigorada pelo Espírito e inspirando-se a uma
rica visão de fé, é chamada a contribuir para a edificação dum mundo onde a
vida seja acolhida, respeitada e cuidada amorosamente, e não rejeitada nem
temida como uma ameaça e, consequentemente, destruída. Uma nova era em que o
amor não seja ambicioso nem egoísta, mas puro, fiel e sinceramente livre,
aberto aos outros, respeitador da sua dignidade, um amor que promova o bem de
todos e irradie alegria e beleza. Uma nova era na qual a esperança nos liberte
da superficialidade, apatia e egoísmo que mortificam as nossas almas e
envenenam as relações humanas. Prezados jovens amigos, o Senhor está a
pedir-vos que sejais profetas desta nova era, mensageiros do seu amor, capazes
de atrair as pessoas para o Pai e construir um futuro de esperança para toda a
humanidade.

O mundo tem necessidade desta renovação. Em muitas das nossas sociedades, ao
lado da prosperidade material vai crescendo o deserto espiritual: um vazio
interior, um medo indefinível, uma oculta sensação de desespero. Quantos dos
nossos contemporâneos escavaram para si mesmos cisternas rotas e vazias (cf.
Jer 2, 13) à procura desesperada de sentido, daquele sentido último que só o
amor pode dar!? Este é o dom grande e libertador que o Evangelho traz consigo:
revela a nossa dignidade de mulheres e homens criados à imagem e semelhança de
Deus; revela a sublime vocação da humanidade, que é a de encontrar a própria
plenitude no amor; desvenda a verdade sobre o homem, a verdade sobre a vida"
(JMJ 2008).

O Magnificat diário é rezado no mundo inteiro pelas intenções das equipes.


MAGNIFICAT
O Poderoso fez em mim maravilhas, e Santo é seu nome.
A minha alma engrandece o Senhor./ Exulta meu espírito em Deus meu Salvador./ Porque olhou para a humildade de sua serva,/ doravante as gerações hão de chamar-me de bendita./ O poderoso fez em mim maravilha, e Santo é seu nome./ Seu amor para sempre se estende, sobre aqueles que o temem./ Manifesta o poder de seu braço, dispersa os soberbos./ Derruba os poderosos de seus tronos e eleva os humildes./ Sacia de bens aos famintos e despede os ricos sem nada./ Acolhe Israel seu servidor, fiel ao seu amor./ Como havia prometido a nossos pais, em favor de Abraão e seus filhos para sempre./
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo./ Como era no princípio, agora e sempre. Amém./O poderoso fez em mim maravilha, e Santo é seu nome

Tema: Voltar as fontes EACRE e Colegiado Nacional chegando nas Bases


Um novo ardor que aliás todos nós precisamos e para meditarmos o salmo 133 que fala da união fraterna, voltar as fontes para caminhar rumo a unidade do movimento através das equipes, não vamos levar para equipe a nossa opinião pessoal mais aquilo que é essencial, aquilo que é alimento o CRISTO.
Buscamos o elemento essencial da forma que oferecemos, também receberemos na equipe. A meta revelada pelo ESPIRÍTO SANTO através do Padre Caffarel ano 2006 em Lourdes nos dez anos de seu falecimento foi lançada a causa da sua beatificação. Que o carisma seja encarnado em todas as equipes e que encontre terrenos favoráveis, buscar na santidade é uma das primeiras atitudes dos PCEs e com graça.
Queremos nos encontrar mais com o pe.Caffarel para que possamos ter mais responsabilidade, amor, e respeito a pedagogia das ENS. Ele descobriu aos 20 anos que JESUS era alguém, descobriu o significado e o valor de sua vida, tomou um novo rumo.
Essa foi e é a única razão que ele quis e quer para cada um de nós casal equipista. Se há um alguém vos ama casais equipista é o pe. Caffarel nos deixou o movimento o caminho que nos leva a JESUS conduzidos por MARIA SANTISSÍMA, ele levantou a bandeira do SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO CRISTÃO, dentro da família e da igreja um sinal do amor de DEUS.
São Paulo nos diz: Ame as suas esposas como CRISTO amou a vossa igreja, vamos fazer uma escuta amorosa e um encontro filial ( como filhos) a caminho da santidade conjugal. Frei Avelino sugere que todo casal equipista deve ter em mãos o Discurso de chantilly e nos relembra que no dia 25.02 de 1930 houve uma inspirição do Espírito Santo ou seja a vontade de Deus. Devemos nos questionarmos para onde vamos e para que estamos. Escutem o crescimento das ENS é um ponto de interrogação, é algo positivo mais pode esconder uma ameaça , um perigo precisando esta alerta! Nada se salva se não haver uma autêntica vigilância , pode gerar uma infidelidade e a decadência.
A exortação: Pe. Caffarel aos casais responsáveis de equipe, não podemos deixar que a nossa equipe caia no caminho da decadência o carisma das ENS gera expectativa hoje as ENS é buscada e apreciada por muitos e nos diz que a pobreza espiritual é pior que a material.
Paulo VI 1970 exortação as ENS: é dom de Deus por que enterrar os talentos por que não trabalhastes com ele meditem parábola dos talentos (Mateus 25.14-30). O Pe. Henri Caffarel informa que um dinamismo novo devera nascer para que a crise conjugal não apareça. A espiritualidade conjugal é uma necessidade que é a indentidade de cada casal equipista , uma vida com sabor de evangelho, mostrar que o casal vive profundamente essa busca. E Frei Avelino nos remete uma pergunta qual é a situação de sua equipe? Setor? E região? E nos orienta a não vivermos como pagãos lembrando que São Paulo nos diz. Nos pede para criarmos uma mentalidade autenticamente cristã de CRISTO, que as ENS seja um movimento vivo no ceio da igreja casais autênticos cristãs .
A equipe de base é a prioridade absoluta guiadas por Jesus Cristo, cada dia tem que ser novo, não pode ser mais um dia somos alicerces para aqueles que estão chegando. A grandeza da herança corresponde a responsabilidade éa das ENS devemos ser Roxa? ou Areia ? se optarmos pela roxa a nossa equipe não vai cair, equipe que esta mal não pode ter coragem de convidar um novo casal pois podem correr o risco a desilusão este novo casal.
A ENS é da igreja para igreja e os estatutos tem suas raízes o evangelho uma linha orientadora. È necessário: regras,normas e exigências desconfiem de quem não quer seguir estas regras e exigências.
Procuremos junto a vontade de Deus em cada momento, novos desafios , novas situações sem perder a indentidade ou seja o Carisma , recriando com fidelidade. Caminhar com reta intenção criatividade e habilidade.
As primeiras equipes: A mulher foi a primeira a ir ao encontro do pe.Caffarel foram buscar o SCE para viver cristamente. A carta do Pedro Mancou e Dona Nancy fazendo brilhar no Brasil o ardor na busca do desejo aquilo que busco com coragem, pedis e vos será dado, nós precisamos descobrir o segredo do êxodo deles., esta no querer de verdade, foram a fonte diretamente no Pe. Caffarel, buscar a santidade como casal, nenhum casal sabia o que era a ENS mas todos sabim o que queriam., da raisz nasce o tronco o caminho se faz caminhando.
Que lugar ocupa Jesus na nossa equipe? Na nossa reunião de equipe? Queremos voltar as fontes para nos renovar o encontro com Cristo nos faz escutar como filho (discípulos )não nos faz cai no ateísmo.
Guardem bem nas ENS o essencial será sempre Jesus. O que nós buscamos quando entramos na ENS?
O tema de 2009 nos faz refletir d maneira radical enquanto equipista. Oração voltar as fontes sem oração estaremos buscando o nada , a oração é o chão preferido do pe.Caffarel, a estrutura das ENS esta alicerçada na vida de oração. Quatorze casais que estão preparando a liturgia do encontro nacional de 2009,antes das reuniões estão rezando os quatros mistérios do rosário de joelhos . A finalidade é se ajudar para buscar a santidade, não se busca a santidade sem buscar o valor da oração, ela é vital para o matrimonio , a falta de oração faz com que desmorone tudo. A Eucaristia que nós buscamos é fruto de quem é orante, eu faço de Deus um amigo o importante é ser orante não rezador. O tempo que dou a oração como encontro com este amigo significa que o tempo que dou é uque amo mais ou menos de acordo com esse tempo.O evangelho é o manual da oração. Queridos CRE meditem a minha equipe é uma vinha que Deus me confiou, com uma equipe espiritualizada, viva é um terreno favorável , façam de tudo com boa vontade ainda que encontremos vasos de barro. E na entrega de pasta entregue uma EQUIPE.
Palestra ministrada por Frei Avelino Pertile - SCE/SR

Amados irmãos equipistas:No Colegiado Nacional de agosto último, lançamos o 2º Encontro Nacional. A decisão fundou-se no trabalho da Equipe da Super-Região que, em 2003, avaliou os anseios e aspirações dos participantes do Encontro de Brasília.Há muitas motivações que levam ao encontro. Elas vão da oportunidade de reencontrar velhos amigos ou de fazer novas amizades com pessoas que possuem os mesmos valores; passam pela necessidade de revigorar a espiritualidade ou de buscar e oferecer ajuda material e espiritual; e chegam ao caminhar em casal ao encontro do Senhor.Compartilhar o tempo e momentos da vida é da essência da alma humana. Há nisso prenúncios de uma perspectiva que conduz ao encontro verdadeiro. José Antônio da Silva ((Via Sacra para a Igreja Nª Sª do Sagrado Coração – S. J. do Rio Preto) resume a sua tela sobre a Santa Ceia asssim: “Reunir amigos para partilhar uma refeição sempre foi e sempre será uma alegria. Quando os amigos são especiais, o momento torna-se único. Quando o local escolhido é perfeito, as horas são inesquecíveis.”Depois de mostrar a importância de um encontro fraterno entre amigos, o autor conclui numa pequena frase o privilegiado encontro de Cristo com os discípulos, no qual o próprio Cristo se entrega como dom:“Porém, um desses momentos só Jesus viveu: repartiu seu próprio sangue com seus discípulos.”Acolher e celebrar Cristo como dom presente no amor conjugal já é bom motivo para nos reunirmos. Renovar nos corações o carisma e a mística das ENS também o é. A vida do Movimento necessita de encontros para revigorar-se.Onde reunir esses milhares de amigos?Respondemos com os dizeres do “poeta-compositor” Zininho, que assim define Florianópolis, no seu hino de amor à Ilha: Um pedacinho de terra, perdido no mar!Vamos a “Floripa”! Lá os irmãos florianopolitanos nos aguardam de 16 a 19 de julho de 2009, para celebrarmos e testemunharmos juntos o Amor “presente” em nossas vidas.A força divina que irradia do Cristo ressuscitado reafirme a nossa fé e una as vozes e os “corações” equipistas do Brasil-Continente, para que cheguemos à Ilha em 2009, cantando em uníssono a alegria do verdadeiro encontro:Eu venho do sul e do norte, do oeste, do leste, de todo lugar. Estradas da vida eu percorro, levando socorro a quem precisar. Assunto de paz é meu forte, eu cruzo montanhas, mas vou aprender O mundo não me satisfaz, o que eu quero é a paz, o que eu quero é viver. No peito eu levo uma cruz, no meu coração o que disse Jesus.Graça e Roberto – CRSR
outubro de 2007-Carta Mensal

Convite para novos intercessores - Divulgue na sua Equipe

Rezar na intenção de outra pessoa, pedindo a Deus as graças que ela necessita, é uma das formas mais eficazes de oração. Esse é o objetivo dos Intercessores das Equipes de Nossa Senhora, que prestam, dessa forma, um importante serviço à Igreja.

No Brasil, são mais de 460 pessoas que se dispõem a dedicar uma hora de oração por mês, um dia de jejum em cada mês ou a oferenda da sua vida de todos os dias.

Um secretariado ligado ao das Equipes de Nossa Senhora recebe numerosas intenções que vêm dos próprios intercessores, de equipistas ou de pessoas que simplesmente ouviram falar do Movimento. Apenas recebidas essas intenções são depositadas numa cesta ao pé do sacrário no oratório das Equipes de Nossa Senhora - Secretariado em Paris.

Elas são oferecidas no decorrer das missas. Cada trimestre, elas são copiadas, agrupadas e enviadas com a "Carta aos Intercessores".

Qualquer pessoa disposta a prestar esse serviço, mesmo não sendo equipista, pode se inscrever como um dos membros da Família dos Intercessores.

Por outro lado, qualquer um também pode escrever aos Intercessores, informando a necessidade e em favor de quem pede as orações.


O endereço para inscrição de intercessores e de pedidos de orações é:
Secretariado Nacional / Intercessores
Rua Luís Coelho, 308 - 5º andar - Conj. 53
01.309-902 São Paulo, SP
secretariado@ens.org.br

Palestra do Dom Wilson no EACRE 14 e 15 de Fevereiro. Rio V setor B


Dom Wilson nos faz refletir sobre nossa vocação nos remete a leitura do texto de Gálatas 4,21 -31 e nos informa que o grande desafio é dar amor um ao outro e se unir a Deus todos os dias, se uma missão é fazer ou seja trazendo o testemunho do sacramento do matrimônio: chamado e resposta, Deus chama de uma forma bem precisa, deus sempre se manifesta no meio de nós, seria mediocre pensar que eu descidi fazer algo mais se eu pensar de que foi Deus então devo pensar o que Deus quer? observar com mais atenção os sinais de Deus e se Deus é significativo para mim eu cuidarei mais das coisas que ele me confiou , dimensão vocacional é o que nos dará sabor e significado da vida e nos fala ainda mais profundo para olhar os casais da nossa equipe como presente de Deus isso mudará muita coisa no nosso relacionamento enquanto equipe, criar a capacidade de agradecer e diz quem não esta em comunhão com Deus leva a vida pela metade. Se nós nos damos conta da presença de Deus, vamos sempre estarmos disponivéis a servir. Quando Deus quis se encarnar e encontrou uma MARIA que disse SIM ai as grandes coisas de Deus. Dom Wilsom Yang Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro.


Oração pela beatificação do servidor de Deus Henri Caffarel:

Deus nosso Pai, tu colocaste no fundo do coração de seu servidor, Henri Caffarel, um impulso de amor o qual atraiu sem reservas seu filho e o inspirou a falar dele. profeta para o nosso tempo, ele mostrou a dignidade e a beleza da vocação de cada um segundo a palavra que Jesus endereçou a todos: venha e segue-me . Ele entusiasmou os esposos pela grandeza do sacramento do matrmõnio a qual significa o mistério de unidade e de amor fecundo entre o Cristo e a Igreja . Ele mostrou que padres e casais são chamados a viver a vocação do amor. Ele guiou as vias o amor tais forte que a morte. Estimulado pelo Espírito, ele conduziu muitos crentes pelos caminhos da oração. Arrebatado por um fogo insaciável, ele era habitado por ti Senhor Deus nosso pai, pela intercessão de Nossa senhora, nos pedimos aprressar o dia, quando a igreja proclamar a santidade de sua vida, para que todos encontrem a alegria de seguir teu filho, cada um segundo sua vocação no Espírito. Deus pai, nós invocamos o padre Caffarel para .......nos ajudar a sermos fiéis ao carisma, mística e a pedagogia do movimento das ENS e que juntos possamos corresponder os anseios da nossa equipe de base pois é nela que aprendemos a amar o movimento. Amém