"Para que todos sejam um”
Quem é Dom Orani João Tempesta? Qual é a sua história? O que ele pensa? De que gosta? Quais as suas prioridades pastorais? O que fará primeiro quando assumir o governo da Arquidiocese do Rio? Em busca dessas respostas, que geram grande expectativa no coração de muitos fiéis cariocas, O Testemunho de Fé entrevistou, com exclusividade, o novo Arcebispo da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.Devoto de Nossa Senhora, São Bernardo e São Bento, o Bispo afirmou que gosta de caminhar e de futebol, mas que os compromissos diários o impedem de praticar esportes. Quando tinha tempo de acompanhar futebol, torcia para o Botafogo, do Rio. Sua vocação sacerdotal e episcopal é marcada pela espiritualidade cirterciense, que tem como característica a busca de Deus na pobreza, no despojamento, no trabalho das próprias mãos, no silêncio e na oração.No Rio de Janeiro, Dom Orani terá como prioridade inicial o conhecimento da realidade do seu povo e da Arquidiocese.Confira a entrevista:O Testemunho de Fé – Como o senhor descobriu a sua vocação sacerdotal? De que forma aconteceu o seu chamado?Dom Orani João Tempesta – Nasci em uma família católica no interior do estado de São Paulo, e desde criança, formado na comunidade paroquial à qual pertencia, participando como coroinha, catequista; na liturgia fui colocando dentro de meu coração o chamado que se concretizou na época da decisão sobre os rumos a seguir após o Curso Médio (na época Colegial), quando foi exatamente que decidi entrar no Mosteiro que fica ao lado da Paróquia de São Roque que frequentava, e onde fui, depois, Prior, Abade e Pároco.TF – E por que se tornou um Monge, e da Ordem Cisterciense?Dom Orani – Foi a experiência religiosa que conheci de perto e me identifiquei mesmo vendo outras experiências depois. A vida monástica cisterciense de matriz italiana, como é a nossa em São José do Rio Pardo, concilia a vida religiosa com a vida pastoral. Quanto mais me aprofundava na espiritualidade cisterciense, mais me identificava com o carisma e com a síntese que em nosso Mosteiro se fazia na época de servir à comunidade local em vários trabalhos pastorais, entre os quais, também, a Paróquia. Nesse sentido, São Bernardo nos iluminava muito com o “sentir com a Igreja”.
Dom Orani e moradores de rua em Belém
Dom Orani e moradores de rua em Belém
TF – Em que a sua espiritualidade cisterciense o inspira no seu ministério episcopal?Dom Orani – Na vida de oração e busca de Deus em tudo o que se faz, o relacionamento familiar procurando conciliar as diversidades de pessoas e situações, o amor à Igreja sentindo com ela, o amor de pastor para com o povo de Deus.TF – O que significa para o senhor ser Bispo da Igreja de Cristo?Dom Orani – Servir como apóstolo do Senhor Jesus ao povo que segue o caminho com Cristo, e juntamente com ele construir o Reino de Deus. Viver como missionário evangelizador, anunciando a Boa Nova da salvação às pessoas pela vida e pelas palavras. Hoje, também, formando com os demais Bispos auxiliares e todo o clero um corpo preocupado em levar a vida plena para todos.TF – O que o inspirou a escolher como lema episcopal "Para que todos sejam um"?Dom Orani – Desde que fui ordenado Sacerdote escolhi esse lema que continuou depois do meu chamado ao episcopado. Acredito que foi a experiência monástica da unidade na diversidade e a oportunidade de ser um sinal como Igreja que Cristo deixou para que todos fossem – a unidade.
TF – Quando o senhor recebeu a consulta do Vaticano para ser o novo Arcebispo do Rio, qual foi o seu primeiro pensamento ou sentimento?Dom Orani – Meu primeiro sentimento foi de surpresa, pois os planos para a Arquidiocese de Belém estavam em curso e todo um trabalho que ainda precisaria ser feito iria agora entrar em compasso de espera. Depois, com grande respeito pela histórica e grande Igreja do Rio de Janeiro e aquilo que ela representa não só para o estado, mas para todo o Brasil, mas no clima inspirado por Maria, pensando em entrar na obediência da fé, disse o “sim”.TF – O que o povo do Rio de Janeiro pode esperar do seu novo Arcebispo?Dom Orani – Que primeiro o novo Arcebispo irá conhecer o povo, conhecer suas vidas, suas realidades. Ele continuará a missão dos seus antecessores, levando adiante todo o trabalho empreendido em todo esse tempo, que procurará incentivar todos os ministérios que já existem e, depois, irá contribuir com aquilo que for inspirado para levar adiante toda essa bela missão.TF – Quais são as suas prioridades pastorais? A comunicação e o ecumenismo fazem parte dessas prioridades?Dom Orani – Como disse acima, a minha prioridade é o conhecimento da realidade e dos planos da Arquidiocese. Continuarão as mesmas prioridades que já existem. As novas prioridades poderão nascer depois de consultas, reuniões, discernimentos. Hoje, não é possível evangelizar sem a comunicação, e no mundo plural não é possível conviver sem o ecumenismo e sem o diálogo inter-religioso e com as culturas.
Um homem que gosta de música, literatura e caminhadaQue acontecimento marcou a sua vida?Primeiro foi a decisão na juventude de entrar para a vida monástica religiosa, depois os chamados da Igreja para a missão episcopal.Qual o seu hobby?Música, leitura, caminhadaQual o seu esporte preferido? Pratica algum?Quando podia era o futebol, mas hoje não pratico nenhum.Qual o seu time de futebol? No Rio tem algum preferido?Como sou da década de 1950 e de São Paulo, o time na época era o Santos, em São Paulo, e o Botafogo, no Rio. Hoje não acompanho mais com intensidade por falta de tempo e oportunidade.O que mais gosta de comer?Não tenho dificuldades com a comida, apenas com a idade e a obesidade chegando devo comer menos.Que música gosta de ouvir?Música clássica, música popular brasileira e alguma música sertaneja de raiz, além das músicas religiosas.Tem alguma devoção especial?Maria ocupa um lugar importante em minha vida, além de São Bernardo e São Bento.Quais são os seus livros de cabeceira?A “Sagrada Escritura” e a “Liturgia das Horas”. Os livros mudam conforme a época.Qual o filme que marcou sua vida?Atualmente, posso dizer que foi o belo filme da vida do Papa João Paulo II: “Karol”.Lugar preferido no mundo?Onde estou ou estarei residindo.Fonte: Jornal O Testemunho de Fé
Dom Orani e moradores de rua em Belém
Dom Orani e moradores de rua em Belém
TF – Em que a sua espiritualidade cisterciense o inspira no seu ministério episcopal?Dom Orani – Na vida de oração e busca de Deus em tudo o que se faz, o relacionamento familiar procurando conciliar as diversidades de pessoas e situações, o amor à Igreja sentindo com ela, o amor de pastor para com o povo de Deus.TF – O que significa para o senhor ser Bispo da Igreja de Cristo?Dom Orani – Servir como apóstolo do Senhor Jesus ao povo que segue o caminho com Cristo, e juntamente com ele construir o Reino de Deus. Viver como missionário evangelizador, anunciando a Boa Nova da salvação às pessoas pela vida e pelas palavras. Hoje, também, formando com os demais Bispos auxiliares e todo o clero um corpo preocupado em levar a vida plena para todos.TF – O que o inspirou a escolher como lema episcopal "Para que todos sejam um"?Dom Orani – Desde que fui ordenado Sacerdote escolhi esse lema que continuou depois do meu chamado ao episcopado. Acredito que foi a experiência monástica da unidade na diversidade e a oportunidade de ser um sinal como Igreja que Cristo deixou para que todos fossem – a unidade.
TF – Quando o senhor recebeu a consulta do Vaticano para ser o novo Arcebispo do Rio, qual foi o seu primeiro pensamento ou sentimento?Dom Orani – Meu primeiro sentimento foi de surpresa, pois os planos para a Arquidiocese de Belém estavam em curso e todo um trabalho que ainda precisaria ser feito iria agora entrar em compasso de espera. Depois, com grande respeito pela histórica e grande Igreja do Rio de Janeiro e aquilo que ela representa não só para o estado, mas para todo o Brasil, mas no clima inspirado por Maria, pensando em entrar na obediência da fé, disse o “sim”.TF – O que o povo do Rio de Janeiro pode esperar do seu novo Arcebispo?Dom Orani – Que primeiro o novo Arcebispo irá conhecer o povo, conhecer suas vidas, suas realidades. Ele continuará a missão dos seus antecessores, levando adiante todo o trabalho empreendido em todo esse tempo, que procurará incentivar todos os ministérios que já existem e, depois, irá contribuir com aquilo que for inspirado para levar adiante toda essa bela missão.TF – Quais são as suas prioridades pastorais? A comunicação e o ecumenismo fazem parte dessas prioridades?Dom Orani – Como disse acima, a minha prioridade é o conhecimento da realidade e dos planos da Arquidiocese. Continuarão as mesmas prioridades que já existem. As novas prioridades poderão nascer depois de consultas, reuniões, discernimentos. Hoje, não é possível evangelizar sem a comunicação, e no mundo plural não é possível conviver sem o ecumenismo e sem o diálogo inter-religioso e com as culturas.
Um homem que gosta de música, literatura e caminhadaQue acontecimento marcou a sua vida?Primeiro foi a decisão na juventude de entrar para a vida monástica religiosa, depois os chamados da Igreja para a missão episcopal.Qual o seu hobby?Música, leitura, caminhadaQual o seu esporte preferido? Pratica algum?Quando podia era o futebol, mas hoje não pratico nenhum.Qual o seu time de futebol? No Rio tem algum preferido?Como sou da década de 1950 e de São Paulo, o time na época era o Santos, em São Paulo, e o Botafogo, no Rio. Hoje não acompanho mais com intensidade por falta de tempo e oportunidade.O que mais gosta de comer?Não tenho dificuldades com a comida, apenas com a idade e a obesidade chegando devo comer menos.Que música gosta de ouvir?Música clássica, música popular brasileira e alguma música sertaneja de raiz, além das músicas religiosas.Tem alguma devoção especial?Maria ocupa um lugar importante em minha vida, além de São Bernardo e São Bento.Quais são os seus livros de cabeceira?A “Sagrada Escritura” e a “Liturgia das Horas”. Os livros mudam conforme a época.Qual o filme que marcou sua vida?Atualmente, posso dizer que foi o belo filme da vida do Papa João Paulo II: “Karol”.Lugar preferido no mundo?Onde estou ou estarei residindo.Fonte: Jornal O Testemunho de Fé
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